O Ministério da Saúde lançou consulta pública até 18 de agosto para o Plano de Ação Nacional de Uma Só Saúde, com 18 diretrizes e 92 ações, visando integrar saúde humana, animal e ambiental. A participação social é essencial para enfrentar riscos sanitários complexos no Brasil.

O Ministério da Saúde lançou uma consulta pública para o Plano de Ação Nacional de Uma Só Saúde, que ficará disponível até 18 de agosto. O objetivo é coletar contribuições da sociedade para a construção de diretrizes e ações que visam enfrentar riscos sanitários cada vez mais complexos no Brasil. A proposta, elaborada pelo Comitê Técnico Interinstitucional de Uma Só Saúde, conta com a colaboração de aproximadamente setenta instituições, incluindo especialistas e membros da sociedade civil.
A versão estratégica do plano é composta por dezoito diretrizes e noventa e duas macroações, organizadas em sete eixos principais. Estes eixos incluem o fortalecimento institucional, a redução do risco de epidemias e pandemias, o controle de zoonoses e doenças tropicais negligenciadas, a segurança alimentar, o enfrentamento da resistência aos antimicrobianos, a integração com o meio ambiente e a ampliação da participação social.
O documento busca sistematizar ações e responsabilidades institucionais para a prevenção e controle de ameaças à saúde, adotando uma abordagem integrada. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Mariângela Gusmão, enfatizou a importância da participação social nesse processo. Ela afirmou que a construção de uma política sólida de Uma Só Saúde depende do envolvimento coletivo da sociedade.
Após a fase de consulta pública, as sugestões recebidas serão analisadas pelo comitê técnico, que ficará responsável pela elaboração da versão final do plano. Esta versão terá vigência em todo o território nacional e incluirá detalhes sobre atividades, metas e indicadores na versão operacional, que será desenvolvida após a aprovação do conteúdo estratégico.
O conceito de Uma Só Saúde, que integra saúde humana, animal e ambiental, tem se tornado cada vez mais relevante. Fatores como urbanização acelerada, mudanças climáticas e perda de biodiversidade aumentam o risco de novas doenças. A abordagem busca reconhecer a interdependência entre os diversos componentes da saúde, promovendo uma resposta mais eficaz a emergências sanitárias.
Iniciativas como essa são essenciais para fortalecer a saúde pública no Brasil. A união da sociedade civil pode ser um fator decisivo para apoiar projetos que visem a melhoria das condições de saúde e a prevenção de epidemias. Juntos, podemos transformar a forma como enfrentamos os desafios sanitários e garantir um futuro mais saudável para todos.

O youtuber Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, denuncia a exploração sexual de crianças nas redes sociais, enquanto a delegada Lisandréa Salvariego alerta sobre a adultização infantil e investigações em curso.

O Hospital Erasto Gaertner inaugurou o Centro de Treinamento em Cirurgia Avançada, oferecendo um curso em cirurgia robótica para 20 médicos, com foco no SUS e apoio da FINEP. A iniciativa visa qualificar profissionais para procedimentos complexos, melhorando o atendimento à saúde pública.

Uma cena impactante da novela "Vale Tudo" gerou um aumento de 300% nos acessos ao aplicativo da Defensoria Pública do Rio de Janeiro, refletindo a busca por direitos de pensão alimentícia. A personagem Lucimar, após anos de abandono, busca justiça, resultando em 4.560 acessos por minuto e 1.148 agendamentos no dia da exibição. A Defensoria destaca a importância da ficção em abordar realidades sociais, especialmente para mulheres vulneráveis.

Nos últimos dez anos, o Brasil registrou mais de 22 mil internações e 5,8 mil amputações devido ao câncer de pênis, destacando a necessidade urgente de prevenção e tratamento precoce. A Sociedade Brasileira de Urologia alerta que a má higiene íntima e o HPV são fatores de risco significativos. Campanhas de conscientização e mutirões de cirurgias estão programados para intensificar a prevenção.

O número de municípios brasileiros que subsidiam o transporte público dobrou desde a pandemia, passando de 120 para 241, enquanto a demanda ainda não se recuperou totalmente. A NTU aponta que apenas 30% dos custos do sistema são cobertos por subsídios, refletindo a fragilidade do modelo de remuneração. O urbanista Anthony Ling critica a falta de soluções integradas para o setor, que enfrenta uma crise estrutural e demanda por investimentos em infraestrutura.

O Sesi-DF e o Senai-DF promovem a Semana do Trabalho até 9 de maio, com serviços gratuitos e atividades culturais na Esplanada dos Ministérios. A iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego visa capacitar e informar o público.