Na 78ª Assembleia Mundial da Saúde, os Estados Membros aprovaram uma atualização do Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno, com foco no marketing digital. A resolução, liderada pelo Brasil, estabelece diretrizes para regular a publicidade de fórmulas infantis, visando proteger a saúde de crianças e garantir informações precisas às famílias.
Os Estados Membros da Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovaram, em 26 de maio de 2025, uma resolução que atualiza o Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno. Essa atualização, liderada pelo Brasil, introduz diretrizes específicas para o controle do marketing digital de fórmulas infantis e alimentos para bebês e crianças pequenas.
A nova resolução destaca a importância de ações efetivas para proteger a saúde de lactentes e crianças pequenas, especialmente diante das estratégias de marketing cada vez mais sofisticadas. O documento orienta os países a regulamentarem a publicidade digital desses produtos e a implementarem sistemas de monitoramento e responsabilização das empresas envolvidas.
O Código Internacional, criado em 1981, é um marco global que visa proteger a amamentação e promover uma alimentação saudável na infância. Seu objetivo é resguardar cuidadores e famílias das práticas enganosas da indústria de alimentos infantis, que frequentemente fazem alegações sem respaldo científico sobre os benefícios das fórmulas e perpetuam mitos prejudiciais sobre o aleitamento materno.
Nos últimos anos, o ambiente digital tem se tornado um espaço propício para novas táticas de marketing, como o uso de influenciadores e publicidade direcionada a gestantes e pais nas redes sociais. Muitas dessas ações se disfarçam de conteúdo informativo, dificultando a identificação do patrocínio das empresas. Estudos da OMS e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) revelam que mais da metade dos pais de recém-nascidos já foram expostos a promoções de fórmulas infantis.
A liderança do Brasil foi crucial para a adoção da nova resolução. Em 2024, o país apresentou uma declaração conjunta em defesa da regulamentação do marketing digital de substitutos do leite materno, que contou com a adesão de 27 países. Essa articulação culminou na aprovação da resolução em 2025, representando um avanço significativo na promoção do aleitamento materno e na proteção da saúde infantil.
Essa nova diretriz é um passo importante para garantir que as famílias tenham acesso a informações precisas e éticas sobre a alimentação infantil. Em situações como essa, a união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que busquem promover a saúde e o bem-estar das crianças e suas famílias.
A 9ª edição do Prêmio CINEB, apresentada por Silvio Guindane e Marina Person, ocorrerá em 28 de junho, reconhecendo obras como "Mussum" e "Três Verões", celebrando o cinema nacional e seu acesso. O CINEB, desde 2007, já realizou mais de 761 sessões gratuitas, atingindo mais de 94 mil espectadores em diversas cidades, promovendo a democratização do audiovisual brasileiro.
Patricia Muratori Calfat, diretora do YouTube na América Latina, destaca-se por sua liderança adaptável e visão de futuro, especialmente após a parceria com a CazéTV nos Jogos Olímpicos de 2024, que gerou recordes de audiência.
A deputada Dani Balbi promoveu audiência pública na Alerj para discutir a resolução do CFM que limita o acesso de adolescentes trans a tratamentos hormonais, enfrentando resistência do deputado Rodrigo Amorim. Especialistas e representantes do movimento LGBTQIA+ participaram, destacando a urgência da saúde trans e suas implicações no acesso ao trabalho e à educação.
O governo brasileiro destinará R$ 2,4 bilhões para adquirir equipamentos de saúde, priorizando produtos nacionais. A meta é aumentar a produção local de 45% para 50% até 2026, fortalecendo a indústria nacional.
A taxa de pobreza no Brasil caiu de 21,7% em 2023 para 20,9% em 2024, mas o avanço é lento e a geração de empregos deve ser limitada em 2025, segundo o Banco Mundial. Apesar da redução, 45,8 milhões de brasileiros ainda vivem com menos de US$ 6,85 por dia. O governo enfrenta desafios orçamentários que podem dificultar a continuidade de programas sociais eficazes.
A psicóloga Mayara Massa, cadeirante e com osteogênese imperfeita, denunciou desrespeito e falta de acessibilidade no show da banda System of a Down em São Paulo. Ela chegou à área destinada a pessoas com deficiência após o início do evento, enfrentando superlotação e riscos à sua segurança. Mayara relatou que a produção do show não garantiu a acessibilidade adequada, colocando sua vida e a de outros em perigo. A situação gerou indignação e destaca a necessidade urgente de melhorias na acessibilidade em eventos.