Pesquisadores da FMRP-USP desenvolveram uma formulação nanoencapsulada de própolis verde brasileira, que reduziu em até 99% a carga viral do SARS-CoV-2 e modulou a resposta inflamatória. A inovação pode ser um adjuvante natural no tratamento da covid-19.

Pesquisadores da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) desenvolveram uma formulação nanoencapsulada da própolis verde brasileira, que demonstrou reduzir em até 99% a carga viral do SARS-CoV-2. O estudo, publicado no periódico Scientific Reports, focou na variante Delta do vírus, mostrando resultados significativos em células Caco-2 e em amostras de tecido tonsilar humano, área crucial para a replicação viral.
A própolis verde, produzida por abelhas a partir da planta Baccharis dracunculifolia, é conhecida por suas propriedades antimicrobianas, mas sua eficácia é limitada pela baixa biodisponibilidade. A nova formulação, chamada microemulsão de extrato de própolis verde (ME-GP), visa maximizar a estabilidade e a eficácia do extrato, permitindo uma liberação controlada dos compostos bioativos.
A ME-GP contém 11% de extrato de própolis verde e apresenta partículas esféricas de 217 nanômetros de diâmetro, com alta estabilidade por até noventa dias. A eficiência de encapsulamento dos compostos bioativos, como artepellin-C e baccharina, ultrapassou 99%. A formulação demonstrou liberação sustentada, com 12% do artepellin-C liberado em uma hora e 35% em 24 horas, mantendo a concentração terapêutica por mais tempo.
O estudo avaliou a ação antiviral da ME-GP contra quatro variantes do SARS-CoV-2, incluindo Wuhan, Gamma, Delta e Ômicron. A formulação foi mais eficaz quando aplicada logo após a infecção, sugerindo que atua nas fases iniciais do ciclo viral, possivelmente inibindo a interação entre a proteína spike do vírus e os receptores ACE2 e TMPRSS2 nas células humanas.
Outro achado importante foi a capacidade da ME-GP de modular a resposta inflamatória exacerbada, característica da covid-19 grave. Em um modelo ex-vivo com tonsilas humanas infectadas, a formulação reduziu em mais de 80% a carga viral e diminuiu significativamente os níveis de citocinas pró-inflamatórias, que são determinantes para o agravamento da doença.
Além de sua aplicação contra a covid-19, a própolis verde possui múltiplas propriedades terapêuticas, como ação antiviral, anti-inflamatória e antioxidante. Os pesquisadores destacam a necessidade de ensaios clínicos em humanos para validar os resultados. Projetos que buscam apoiar pesquisas como essa podem ser fundamentais para o avanço de tratamentos naturais e eficazes contra doenças virais.

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