O boletim InfoGripe da Fiocruz alerta sobre o aumento da mortalidade por influenza A, especialmente entre idosos e crianças, com 15 estados em alerta para SRAG. A vacinação e o uso de máscaras são essenciais.
O boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado no dia quinze de maio, alerta sobre o aumento da mortalidade causada pelo vírus da influenza A. Este vírus é a principal causa de óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre idosos e uma das três principais causas entre crianças. O documento também aponta um crescimento nas hospitalizações por influenza A em várias regiões do Brasil, com incidências moderadas a altas, especialmente nos estados do Centro-Sul e nas regiões Norte e Nordeste.
Embora alguns estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste apresentem sinais de desaceleração nos casos de SRAG em crianças pequenas, associados ao Vírus Sincicial Respiratório (VSR), a pesquisadora do InfoGripe, Tatiana Portella, ressalta que não é o momento de relaxar os cuidados. A mortalidade por SRAG em crianças pequenas está se aproximando da observada em idosos, o que exige atenção redobrada.
Entre os idosos, a influenza A é a principal causa de morte por SRAG, seguida pela Covid-19. Nas crianças, o VSR continua sendo o principal responsável, seguido pelo rinovírus e pela influenza A. Portella recomenda que os grupos mais vulneráveis se vacinem contra a influenza o quanto antes, destacando que a vacinação é a medida mais eficaz para prevenir hospitalizações e mortes.
O boletim também revela um aumento nos casos de SRAG em diversos estados, tanto nas tendências de longo prazo quanto nas de curto prazo. Esse cenário é impulsionado pelo crescimento de SRAG nas crianças pequenas, principalmente devido ao VSR, e na população de jovens, adultos e idosos, relacionado à influenza A. O VSR mantém uma alta incidência de mortalidade por SRAG entre crianças pequenas.
Atualmente, quinze dos vinte e sete estados brasileiros estão em alerta, com incidência de SRAG em níveis de alerta, risco ou alto risco. Os estados em alerta incluem Acre, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Outros oito estados também apresentam níveis de alerta, mas sem sinal de crescimento a longo prazo.
Diante desse cenário alarmante, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a proteção e a saúde das populações mais vulneráveis. A união em torno de projetos que promovam a vacinação e a conscientização sobre a gripe pode fazer uma diferença significativa na luta contra a mortalidade por influenza A e outras doenças respiratórias.
Cerca de 40 milhões de brasileiros enfrentam o pré-diabetes, uma condição que pode ser revertida com diagnóstico precoce e mudanças no estilo de vida, segundo a Dra. Maria Augusta Bernardini. A prevenção é essencial.
Cerca de 46% dos brasileiros acima de 80 anos enfrentam sarcopenia, condição que reduz a massa muscular e força, aumentando o risco de quedas e comprometendo a qualidade de vida. A prevenção envolve dieta rica em proteínas e exercícios regulares.
Pesquisadores da UFMG e UFLA criaram um curativo inovador a partir de resíduos pesqueiros, prometendo acelerar a cicatrização e reduzir custos no SUS. A tecnologia visa substituir bandagens importadas e minimizar a dor no tratamento de feridas graves.
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Pesquisadores da USP revelam que a estimulação cerebral pode reverter falhas respiratórias em camundongos com Parkinson. O estudo, publicado na revista iScience, destaca a relação entre problemas respiratórios e a qualidade de vida dos pacientes. A pesquisa, liderada pela professora Ana Carolina Takakura, identificou que as complicações respiratórias ocorrem principalmente durante o sono, afetando cerca de setenta por cento dos pacientes. A estimulação do núcleo tegmental látero-dorsal demonstrou potencial terapêutico, abrindo novas perspectivas para tratamentos futuros.