Relatório da OPAS projeta que doenças não transmissíveis e problemas de saúde mental custarão US$ 7,3 trilhões à América do Sul até 2050, com o Brasil liderando as perdas. Investimentos em saúde são urgentes.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) divulgou um novo relatório que alerta sobre o impacto econômico das doenças não transmissíveis e problemas de saúde mental na América do Sul. Entre 2020 e 2050, essas condições podem custar à região cerca de US$ 7,3 trilhões, com o Brasil sendo o país que mais sofrerá perdas. O estudo, realizado em parceria com a Harvard T.H. Chan School of Public Health, destaca a necessidade urgente de intervenções e investimentos em saúde.
O relatório, intitulado "Uma grande tempestade se forma no horizonte", revela que o impacto econômico das doenças crônicas e da saúde mental pode equivaler a todo o produto interno bruto (PIB) anual da América Latina e do Caribe. O diretor da OPAS, Jarbas Barbosa, enfatizou que é inaceitável o dano causado a famílias e comunidades, mas que existem ferramentas disponíveis para mitigar esses efeitos, como a promoção da saúde e o fortalecimento da atenção primária.
O estudo utilizou um modelo analítico para prever os efeitos macroeconômicos dessas condições em dez países sul-americanos, incluindo Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. A pesquisa estima que, se as doenças fossem eliminadas, o PIB anual da região poderia ser aproximadamente quatro por cento maior a cada ano durante três décadas.
O Brasil lidera as perdas, com um total estimado de US$ 3,7 trilhões, seguido por Argentina e Colômbia. O aumento das doenças crônicas é atribuído ao envelhecimento da população e à exposição a fatores de risco como tabagismo e dietas inadequadas. O relatório também aponta que, em seis dos dez países analisados, o câncer será a principal causa de perda do PIB, enquanto no Brasil, as doenças cardiovasculares ocupam essa posição.
O documento sugere várias intervenções que podem reduzir os fatores de risco, como impostos sobre produtos nocivos, campanhas de conscientização e investimentos em tecnologia para monitoramento de saúde. Silvana Luciani, chefe da Unidade de Doenças Não Transmissíveis da OPAS, afirmou que cada dólar investido em intervenções pode gerar um retorno de dois a três dólares.
Além disso, a integração da saúde mental com o tratamento de doenças crônicas é uma proposta essencial para reduzir custos e salvar vidas. O assessor regional em saúde mental da OPAS, Matías Irarrázaval, destacou que investir em saúde mental é crucial para o bem-estar econômico e social. Em situações como essa, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a saúde e o bem-estar das comunidades afetadas.
O Laboratório de Inovação em Saúde do Programa Mais Médicos recebeu setenta e quatro propostas, com destaque para a participação de profissionais do Nordeste. O resultado será divulgado em 18 de julho.

O Brasil se prepara para a TV 3.0 em 2025, integrando sinal tradicional e internet. Conversores de R$ 400, com adaptação gratuita para famílias de baixa renda, prometem inclusão digital e interatividade.

O programa SuperAção, lançado pelo governador Tarcísio de Freitas, busca inclusão social em São Paulo e pode receber apoio de partidos da oposição, apesar de críticas sobre sua eficácia. A proposta tramita em regime de urgência e pode ser votada na próxima semana.

O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) finalizou as atividades do Maio Amarelo 2025 com 34 mil atendimentos e 70 ações, ressaltando a segurança viária. O evento de encerramento, realizado na Escola Vivencial de Trânsito, contou com a presença de 150 pessoas. O presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior, expressou satisfação com os resultados, enquanto o superintendente, Elcy Ozório, destacou a eficácia das iniciativas na conscientização dos motoristas. As operações de fiscalização abordaram 619 veículos, reforçando a importância da segurança nas vias.

Preta Gil, diagnosticada com adenocarcinoma, foi homenageada com o Prêmio Faz Diferença 2024, representada por sua madrasta Flora Gil, que destacou a força da artista e sua rede de apoio. A cantora, que continua seu tratamento nos Estados Unidos, emocionou-se ao receber o prêmio, ressaltando a importância da fé e do amor em sua recuperação. Flora Gil, ao receber a homenagem, agradeceu a todos que apoiam Preta em sua luta.

Meninos da geração Alfa enfrentam crescente exposição a conteúdos misóginos nas redes sociais, resultando em uma escalada de ódio contra meninas e uma crise na masculinidade. Especialistas alertam para a necessidade de uma mudança coletiva nas relações de gênero e na educação emocional.