Em 2024, o rendimento médio das famílias brasileiras alcançou um recorde, com a desigualdade social diminuindo, conforme dados do IBGE. O Índice de Gini caiu para 0,506, refletindo crescimento de 17,6% entre os mais pobres.
Em 2024, o rendimento médio das famílias brasileiras alcançou um patamar inédito, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quinta-feira. Diferentemente de 2023, quando a renda ficou estagnada, o ano de 2024 trouxe uma redução na desigualdade social, refletida no Índice de Gini, que caiu para 0,506. Este índice mede a desigualdade de renda, onde 0 representa igualdade total e 1, desigualdade máxima.
A queda na desigualdade é atribuída ao crescimento mais acentuado da renda entre os mais pobres. Enquanto a média nacional de rendimento domiciliar per capita cresceu 4,7% em 2024 em comparação a 2023, os 5% da população com menores rendimentos experimentaram um aumento significativo de 17,6%. Apesar desse avanço, o rendimento médio dos mais pobres ainda é baixo, com apenas R$ 154 mensais por pessoa.
Por outro lado, os 10% mais ricos do país, que ganham mais de R$ 4.040 mensais, tiveram um crescimento de apenas 1,5% em seus rendimentos. O rendimento médio desse grupo é quase o dobro do valor de corte, alcançando R$ 8.034 mensais por pessoa. Essa disparidade evidencia a persistente desigualdade, mesmo com os avanços observados.
O IBGE também destacou que a redução da desigualdade em 2024 não se deve apenas aos programas sociais de transferência de renda. O mercado de trabalho apresentou um desempenho menos desigual, com aumentos salariais mais significativos para os trabalhadores de menor renda. O analista da Pnad-C, Gustavo Fontes, afirmou que a dinâmica do mercado de trabalho beneficiou as classes menos favorecidas nos últimos três anos.
Esse cenário foi impulsionado pela geração de empregos e pela política de reajuste do salário mínimo, que não apenas afeta o mercado de trabalho, mas também impacta aposentadorias, pensões e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). O aumento do número de domicílios atendidos pelo programa Bolsa Família e os maiores valores pagos também contribuíram para essa melhoria.
Com a evolução dos dados, é essencial que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que visem a inclusão e a redução da desigualdade. Projetos que promovem o fortalecimento das comunidades e a melhoria das condições de vida podem fazer a diferença. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos a alcançarem uma vida digna e com mais oportunidades.
Neste sábado, o Instituto Aupaba inicia um projeto de turismo regenerativo nas favelas cariocas, com workshops gratuitos e cursos de qualificação para moradores, visando melhorar a experiência turística e a capacitação local. O evento acontece no Morro da Babilônia e inclui a participação da chef Regina Tchelly. O projeto, que se estende até setembro, abrange várias comunidades e oferece formação em áreas como gastronomia e economia circular. Além disso, os participantes poderão visitar pontos turísticos do Rio ao final do curso.
A JBS firmou um acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social para criar vagas de emprego para inscritos no CadÚnico, com validade de dois anos. A iniciativa visa ampliar a inclusão social e oportunidades de trabalho.
O Índice de Progresso Social (IPS) de 2025 no Brasil é de 61,96, ligeiramente inferior ao de 2024. A dimensão "oportunidades" apresentou o pior desempenho, evidenciando desigualdades regionais.
Em 2023, 26,7% da população brasileira vive em cidades com desenvolvimento baixo ou crítico, afetando 57 milhões de pessoas. O Amapá é o estado mais crítico, com 100% da população em condições insatisfatórias.
O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional reconheceu a situação de emergência em 27 cidades devido a desastres naturais, permitindo acesso a recursos federais para ações de defesa civil. As prefeituras podem solicitar ajuda para atender às necessidades emergenciais da população afetada.
Sarah Redzikowski, influenciadora de 40 anos, compartilha sua luta contra a dermatotilexomania, revelando os impactos emocionais e a busca por tratamento em suas redes sociais. Sua coragem inspira muitos a falarem sobre esse transtorno.