A ministra Esther Dweck anunciou a obrigatoriedade da biometria para acesso a benefícios públicos, visando personalizar serviços e combater fraudes. A medida, que integra dados da Nova Carteira de Identidade Nacional, promete automatizar processos e melhorar a segurança.
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, anunciou nesta quarta-feira, 23 de julho de 2025, que a biometria será obrigatória para o acesso a benefícios e serviços públicos. Essa medida se baseia na Nova Carteira de Identidade Nacional e será aplicada nos processos de concessão, renovação e manutenção de benefícios da seguridade social. Informações da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), da Polícia Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também serão utilizadas temporariamente.
O ministério esclareceu que não é necessário correr aos postos para realizar o cadastro biométrico, pois um cronograma será divulgado em breve. A implementação ocorrerá de forma gradual, com prazos distintos para novas concessões e benefícios já recebidos pelos cidadãos. Segundo a ministra, mais de 150 milhões de brasileiros já têm sua biometria registrada em alguma base do governo, o que demonstra uma ampla cobertura da população beneficiária.
O anúncio foi feito no Palácio do Planalto, durante um evento que apresentou um balanço das ações de política digital do governo. Dweck destacou que, além da biometria, o governo integrará todos os dados dos cidadãos para personalizar serviços e facilitar o acesso a informações por órgãos federais, estaduais e municipais. Essa personalização permitirá o envio de notificações específicas, como alertas sobre prazos de inscrição em programas e benefícios.
Outra mudança significativa é a emissão exclusiva da Nova Carteira de Identidade em todas as unidades da federação. Atualmente, apenas três estados, São Paulo, Roraima e Pará, ainda utilizam a versão antiga do documento, devido a situações específicas. Em São Paulo, o antigo modelo é emitido para pessoas que não possuem Cadastro de Pessoa Física (CPF).
O governo também anunciou a utilização do CPF como base de registro do Sistema Único de Saúde (SUS), visando evitar a duplicidade de cartões e melhorar o controle de dados. No setor rural, o aplicativo Meu Imóvel Rural integrará dados de três sistemas para facilitar a verificação de documentos necessários para acessar o Plano Safra.
Durante o evento, foram assinados dois decretos: um que estabelece uma política de governança de dados, criando um Comitê Central com participação da sociedade civil, e outro que consolida a base de dados biométricos do governo. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que promovam a inclusão digital e a segurança dos dados, beneficiando a população em geral.
Estudo com 805 brasileiros de 50 anos revela que a perda auditiva acelera o declínio cognitivo, destacando a urgência de diagnósticos precoces para prevenir demências, como Alzheimer. A pesquisa, liderada por Claudia Suemoto da FM-USP, enfatiza a saúde auditiva como fator de risco modificável.
O governo brasileiro apresentou um plano de acomodação para a COP30, com 2.500 quartos disponíveis, priorizando acessibilidade e tarifas entre 100 e 600 dólares, enquanto a pressão sobre a infraestrutura hoteleira aumenta.
O Cursinho Popular do Centro Zoia Prestes de Educação Multidisciplinar (CeZPEM) oferece aulas gratuitas para o Enem, com mais de 900 alunos e 450 professores voluntários. A iniciativa, sustentada por financiamento coletivo, visa ampliar o acesso ao ensino superior. As aulas online ao vivo permitem interação em tempo real, proporcionando uma experiência similar ao cursinho presencial, mas sem custos. O projeto, parte do Coletivo Soberana, conta com uma estrutura robusta e diversas equipes dedicadas. As inscrições estão abertas para quem concluiu ou está finalizando o ensino médio.
Mirtes Renata Santana de Souza, após a morte de seu filho Miguel, se formou em Direito e apresentou um TCC sobre trabalho escravo contemporâneo, enquanto busca justiça pelo caso que permanece na Justiça. Mirtes, que sonhava em cursar Gastronomia, transformou sua dor em motivação para estudar Direito e ajudar outras mulheres. Seu TCC, que recebeu nota máxima, aborda a proteção das trabalhadoras domésticas. O caso de Miguel, que ainda não teve resolução, continua a gerar repercussão e críticas à morosidade da Justiça.
Indígena Kokama de 29 anos denuncia estupros em série por policiais durante detenção em condições inadequadas. O caso, que envolve abusos enquanto amamentava, gera investigações e pedido de indenização.
Bianca Andrade, fundadora da Boca Rosa, destaca a autoestima e o empoderamento feminino em sua trajetória empreendedora, valorizando as mulheres periféricas e a transformação social. Ela acredita que a maquiagem vai além do produto, representando amor-próprio e força.