Mirtes Renata Santana de Souza, após a morte de seu filho Miguel, se formou em Direito e apresentou um TCC sobre trabalho escravo contemporâneo, enquanto busca justiça pelo caso que permanece na Justiça. Mirtes, que sonhava em cursar Gastronomia, transformou sua dor em motivação para estudar Direito e ajudar outras mulheres. Seu TCC, que recebeu nota máxima, aborda a proteção das trabalhadoras domésticas. O caso de Miguel, que ainda não teve resolução, continua a gerar repercussão e críticas à morosidade da Justiça.

Mirtes Renata Santana de Souza, após a perda de seu filho Miguel Otávio em junho de 2020, decidiu mudar seu rumo e ingressar no curso de Direito. A tragédia, que envolveu a morte do menino de cinco anos após um acidente em um elevador, motivou Mirtes a buscar justiça e entender o sistema jurídico brasileiro. Ela descreve sua nova jornada como uma missão, impulsionada pela dor e pela necessidade de lutar por justiça.
Durante sua formação, Mirtes desenvolveu um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre trabalho escravo contemporâneo, focando nas trabalhadoras domésticas. Sua pesquisa foi inspirada não apenas por sua experiência pessoal, mas também pelos relatos de outras mulheres que enfrentaram situações de exploração. O TCC foi bem recebido, resultando em nota máxima, e agora Mirtes planeja se tornar advogada, buscando justiça não apenas para seu filho, mas para outras vítimas de desigualdade.
Atualmente, o caso de Miguel permanece sem resolução na Justiça, com Sari Corte Real, a responsável pelo acidente, respondendo em liberdade. O Ministério Público de Pernambuco recentemente se manifestou contra um novo recurso da defesa de Sari, argumentando que não há omissões na decisão que manteve a pena de sete anos de reclusão. Mirtes expressa sua frustração com a morosidade do processo e a influência da família Corte Real no andamento do caso.
Em entrevista, Mirtes revelou que, apesar da lentidão da Justiça, ela não se sente impotente. "Estou correndo atrás", afirmou, destacando a importância de manter o caso em evidência. Ela acredita que a visibilidade internacional do caso de Miguel tem sido crucial para pressionar por justiça, especialmente para crianças negras que muitas vezes não recebem a mesma atenção.
Mirtes, que inicialmente sonhava em cursar Gastronomia, encontrou na advocacia uma forma de honrar a memória de seu filho e ajudar outras pessoas. Ela também comentou sobre a necessidade de reparação financeira, afirmando que tem direito a uma indenização, mas que seu foco principal é a ação penal contra Sari. "Não vou abrir mão dos meus direitos", declarou, enfatizando que a justiça deve ser feita.
A luta de Mirtes Renata é um exemplo de como a determinação pode transformar dor em ação. Sua história pode inspirar a sociedade a se unir em apoio a causas que buscam justiça e igualdade. Projetos que visam ajudar vítimas de injustiças sociais são essenciais e merecem ser incentivados pela comunidade.

O Senado aprovou a permanência da Lei de Incentivo ao Esporte, aumentando a renúncia fiscal para pessoas jurídicas de 2% para até 3% em 2028 e até 4% para projetos de inclusão social. A medida, apoiada por 74 senadores, visa fortalecer o esporte nacional e promover inclusão social.

Skatistas de Brasília promovem inclusão social e superação no Setor Bancário Sul. Robson Oliveira e Felipe Gustavo destacam a união e o potencial transformador do skate na comunidade.

Ana Paula Villar, ex-manicure que começou em 2006, agora é influenciadora com mais de 4 milhões de seguidores e planeja transformar seu Instituto em uma Fundação para empoderar mulheres em vulnerabilidade.

Mulheres como Carola Matarazzo, Geyze Diniz e Cristiane Sultani estão transformando a filantropia no Brasil, promovendo práticas estratégicas e focadas em soluções estruturais, especialmente no combate à fome.

A Câmara Juvenil do Rio propõe leis para proteger crianças e adolescentes após denúncias de assédio e saúde mental. Projetos incluem o "Programa Não é Não" e saúde mental nas escolas, defendidos por jovens vereadores.

Neste fim de semana, o Doar Fashion ocorre na Gávea, promovendo solidariedade e moda com entrada gratuita e roupas a preços simbólicos. A iniciativa já arrecadou mais de seis mil peças, impactando jovens em vulnerabilidade.