O Senac lançou a Orango, uma plataforma de cursos gratuitos e certificados, sem critérios socioeconômicos, voltada para a geração Z, com formatos de aprendizado inovadores. A iniciativa visa democratizar o acesso à educação digital no Brasil.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) lançou a Orango, uma nova plataforma de cursos online gratuitos e com certificado, voltada especialmente para a geração Z. A iniciativa surge após um aumento nas matrículas em cursos digitais durante a pandemia, refletindo a crescente demanda por capacitação. A Orango não impõe critérios socioeconômicos, permitindo que qualquer residente no Brasil, a partir de dezesseis anos, tenha acesso ao conteúdo.
A plataforma oferece uma variedade de formatos de aprendizado, incluindo vídeos, podcasts, PDFs interativos e minigames, visando engajar os jovens que buscam se qualificar de forma acessível. Os cursos abrangem áreas em alta, como marketing digital, inteligência artificial, produção audiovisual e empreendedorismo, com módulos que duram em média dez horas, adaptando-se à rotina dos alunos.
Os usuários podem se inscrever facilmente no site orango.senac.br, criando uma conta gratuita. Após a inscrição, têm acesso imediato ao acervo de cursos, sem necessidade de provas presenciais ou taxas. O modelo de ensino é autoinstrucional, permitindo que os alunos avancem no seu próprio ritmo, com suporte por meio de fóruns e glossários para esclarecer dúvidas.
Ao concluir os cursos, os alunos recebem um certificado digital, que pode ser validado por QR Code, garantindo segurança contra fraudes. Essa abordagem reforça a importância da educação de qualidade, que agora está mais acessível e alinhada às necessidades do mercado de trabalho.
Com a Orango, o Senac busca atender a demanda por capacitação em áreas que têm se mostrado promissoras, conforme relatórios do LinkedIn e da Brasscom. A combinação de teoria e prática, com exercícios e estudos de caso, ajuda os alunos a construírem um portfólio, essencial para quem está ingressando no mercado de trabalho.
Iniciativas como a Orango são fundamentais para democratizar o acesso à educação e promover o desenvolvimento profissional. A união da sociedade civil pode impulsionar ainda mais projetos que visem a inclusão e a capacitação de jovens, garantindo que todos tenham a oportunidade de se qualificar e se destacar no mercado.
Inscrições para a segunda edição do programa Black STEM estão abertas até 30 de novembro. O Fundo Baobá oferece bolsas de até R$ 35 mil para estudantes negros em áreas STEM.
Desemprego entre jovens brasileiros de 18 a 29 anos é o dobro do registrado entre adultos de 30 a 59 anos, com 38,5% na informalidade. A falta de qualificação e experiência agrava a situação.
Proposta do Código Brasileiro de Inclusão visa unificar mais de 200 normas sobre direitos das pessoas com deficiência, facilitando o acesso à informação e promovendo a inclusão no mercado de trabalho. A análise será feita por um grupo de trabalho, com audiências públicas em todas as capitais.
Pesquisadores da Unesp e Ufes criaram o NavWear, um dispositivo vestível que usa sinalizadores táteis para ajudar na locomoção de pessoas com deficiência visual, aumentando sua autonomia e segurança.
A Fundação Nilo Coelho oferece 60 cursos gratuitos do ‘Projeto Universo Criativo’ até 5 de maio, focando em jovens em vulnerabilidade social. As formações abrangem diversas áreas.
Censo Escolar 2024 revela queda de 300 mil matrículas na Educação Básica, mas aumento de 113 mil no Ensino Médio. MEC destaca desafios e avanços em tempo integral e creches.