A senadora Mara Gabrilli criticou o veto do presidente Lula à pensão vitalícia para crianças com Síndrome Congênita do Zika, destacando a necessidade urgente de apoio às famílias. A pressão por mudanças continua.

Há dez anos, a epidemia de zika resultou em aproximadamente três mil crianças diagnosticadas com a Síndrome Congênita do Zika (SCZ). A senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) revelou que metade dessas crianças já faleceu, e, recentemente, mais uma vida se perdeu, totalizando mil quinhentas e oitenta e oito. Gabrilli, que foi autora de um projeto de lei que previa pensão vitalícia para essas crianças, criticou o veto do presidente Lula a essa proposta, enfatizando a necessidade de apoio contínuo para as famílias afetadas.
Em janeiro, o presidente da República publicou uma medida provisória que estabeleceu um pagamento único de R$ 60 mil para cada família, mas vetou a pensão mensal. Desde então, famílias têm se mobilizado, visitando gabinetes de deputados e senadores para pressionar pela derrubada do veto. Gabrilli afirmou que já existe uma maioria na Câmara para reverter essa decisão, destacando o apoio da bancada feminina e a articulação com associações.
O veto presidencial foi justificado pela Secretaria de Comunicação da Presidência com base em normas fiscais e orçamentárias, alegando que a proposta criaria despesas obrigatórias sem a devida estimativa de impacto financeiro. No entanto, Gabrilli contesta essa justificativa, afirmando que o projeto já incluía previsões orçamentárias adequadas.
A situação das crianças com SCZ é alarmante. Muitas enfrentam não apenas deficiências físicas, mas também problemas como convulsões e dificuldades de comunicação. A ginecologista e obstetra Adriana Melo, que acompanha essas crianças desde 2015, destacou que a maioria delas apresenta deficiências motoras severas e dependência de cuidados especiais, questionando a adequação do valor da indenização proposta.
Adriana Melo também ressaltou a falta de investimentos em pesquisas sobre a SCZ, o que impede um entendimento mais profundo da doença. Ela alertou que muitas crianças que foram expostas ao vírus da zika podem não ter sido diagnosticadas, mas apresentam atrasos no desenvolvimento e outros problemas. A falta de dados precisos sobre a mortalidade infantil relacionada à SCZ é uma preocupação, evidenciando a necessidade de um sistema de informações mais eficaz.
O Ministério da Saúde afirmou que está comprometido com ações de prevenção e assistência às crianças afetadas. No entanto, a realidade das famílias que lidam com a SCZ é de abandono e necessidade. Nessa situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença, proporcionando apoio e recursos para melhorar a qualidade de vida dessas crianças e suas famílias.

Claudia Alves, influenciadora com mais de um milhão de seguidores, lança o livro "O bom do Alzheimer", abordando a importância do autocuidado e a mudança cultural sobre cuidadores. Ela compartilha sua experiência como cuidadora da mãe e os desafios enfrentados, destacando a necessidade de apoio e compreensão na sociedade.

Arthur Casas desenvolve um projeto no Xingu para revitalizar a vila do Posto Indígena Leonardo Villas-Boas, criando um centro de memória que preservará a história dos povos locais. O pavilhão Oca Moitará, inspirado na ancestralidade, será apresentado na COP30.

Pagamentos do Bolsa Família iniciaram em abril de 2025, com auxílio-gás incluído. Beneficiários com NIS final 1 foram os primeiros a receber, com valores a partir de R$ 600,00 e acréscimos conforme a composição familiar.

O Governo do Distrito Federal intensifica ações contra o Aedes aegypti, resultando em uma queda de 97% nos casos de dengue em 2025. A população é essencial na prevenção, com vistorias contínuas em residências.

O secretário de Saúde, Juracy Lacerda, visitou o Hospital da Região Leste, anunciando melhorias na UTI e novos painéis de monitoramento para otimizar o atendimento. A revitalização busca ampliar a qualidade dos serviços.

No dia 03 de agosto de 2025, a Galeria Olido em São Paulo será palco da Jam Mercedes Party, uma celebração da presença feminina no Hip-Hop, com DJs e entrada gratuita. O evento, parte do projeto Mercedes Ladies, idealizado por Kika Souza, visa resgatar a memória histórica das mulheres no movimento, promovendo a igualdade de gênero e valorizando suas contribuições.