A peça "A Boca que Tudo Come Tem Fome (Do Cárcere às Ruas)" da Companhia de Teatro Heliópolis aborda a reinserção social de egressos, refletindo sobre a liberdade em um sistema que marginaliza. O espetáculo utiliza um espelho d'água como símbolo da luta e das dificuldades enfrentadas por aqueles que tentam reconstruir suas vidas após a prisão.

A peça "A Boca que Tudo Come Tem Fome (Do Cárcere às Ruas)", da Companhia de Teatro Heliópolis, aborda a reinserção social de egressos do sistema prisional. Com mais de 20 anos de atuação nas periferias de São Paulo, a companhia utiliza elementos cênicos, como um espelho d'água, para simbolizar a complexidade da liberdade após a prisão. O espetáculo questiona o que significa ser livre em uma sociedade que marginaliza aqueles que tentam recomeçar.
O enredo acompanha seis personagens que carregam as marcas do cárcere, refletindo não apenas memórias, mas também os desafios enfrentados na busca por dignidade. A liberdade, neste contexto, é apresentada como um labirinto repleto de portas fechadas, onde preconceitos e dificuldades de emprego se tornam barreiras constantes. O título da peça revela a crítica à sociedade que devora possibilidades e transforma ex-presidiários em invisíveis.
A presença do orixá Exu, símbolo das encruzilhadas, é uma força dramática que instiga os personagens e a plateia a confrontar as escolhas do pós-cárcere. Exu é apresentado como o "destrancador de caminhos", enfatizando que a prisão não define um destino, mas suas consequências persistem. Essa abordagem traz uma dimensão espiritual e política, especialmente em um contexto onde a população negra é a mais afetada pelo encarceramento.
A encenação, dirigida por Miguel Rocha, utiliza o espelho d'água como um elemento central, refletindo a luta interna dos personagens. A água simboliza tanto a purificação quanto o afogamento de emoções reprimidas, representando a avalanche emocional que os egressos enfrentam ao deixar o cárcere. A peça provoca uma reflexão sobre a verdadeira liberdade, que vai além da prisão física e se estende às amarras sociais que persistem.
O projeto "Do Cárcere às Ruas" busca provocar mudanças por meio de debates públicos que acompanham a montagem. A Companhia de Teatro Heliópolis não se limita ao palco, mas busca promover um diálogo coletivo sobre a realidade do encarceramento em massa no Brasil. A peça é um ato de resistência que desafia o público a refletir sobre seu papel em um sistema que marginaliza vidas.
As experiências compartilhadas na peça são fundamentais para desconstruir preconceitos e abrir espaço para novas narrativas. A união da sociedade civil pode ser um catalisador para mudanças significativas, apoiando iniciativas que promovam a reinserção social e a dignidade de egressos. Projetos como esse devem ser estimulados, pois a transformação social começa com a empatia e a ação coletiva.

Alunos do CEF 01 do Núcleo Bandeirante recebem atendimento odontológico gratuito, com foco em saúde bucal. O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 01 do Núcleo Bandeirante, em parceria com o Corpo de Bombeiros e secretarias de Saúde e Segurança Pública, agora oferece atendimento odontológico gratuito para seus alunos. Com a participação de oitocentos e cinquenta estudantes do 6º ao 9º anos, a iniciativa inclui palestras educativas e, em breve, procedimentos clínicos agendados, como exames e restaurações. A escola foi escolhida como piloto, com planos de expansão para outras unidades da rede pública. O projeto visa atender comunidades vulneráveis, promovendo saúde e dignidade aos jovens.

Ronald Garan, ex-astronauta da NASA, revela como o overview effect transformou sua visão sobre a interconexão da Terra, defendendo um equilíbrio entre economia, sociedade e meio ambiente por meio da organização "Fragile Oasis".

A Prefeitura de São Paulo iniciou a licitação para a parceria público-privada que revitalizará o Parque Dom Pedro II, com investimento de R$ 717 milhões e contrato de até R$ 2,1 bilhões. Após adiamentos, a fase de habilitação agora se inicia, visando modernizar o terminal de ônibus e criar novas áreas verdes e espaços de lazer. A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) busca reverter a deterioração da região, promovendo melhorias no transporte e infraestrutura local.

Preta Gil, diagnosticada com adenocarcinoma, foi homenageada com o Prêmio Faz Diferença 2024, representada por sua madrasta Flora Gil, que destacou a força da artista e sua rede de apoio. A cantora, que continua seu tratamento nos Estados Unidos, emocionou-se ao receber o prêmio, ressaltando a importância da fé e do amor em sua recuperação. Flora Gil, ao receber a homenagem, agradeceu a todos que apoiam Preta em sua luta.

O saneamento básico no Brasil se transforma em um motor de mudança social, com investimentos significativos de empresas como Aegea e Sabesp, visando melhorar a saúde e a inclusão. A Aegea investiu R$ 10,4 bilhões em 2024, ampliando serviços para 1,2 milhão de pessoas. A Sabesp planeja R$ 70 bilhões em cinco anos, priorizando comunidades vulneráveis.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que uma em cada seis pessoas no mundo enfrenta a solidão, resultando em mais de 871 mil mortes anuais. O relatório propõe ações para promover conexões sociais e lança a campanha "Knot Alone".