A Prefeitura de São Paulo iniciou a licitação para a parceria público-privada que revitalizará o Parque Dom Pedro II, com investimento de R$ 717 milhões e contrato de até R$ 2,1 bilhões. Após adiamentos, a fase de habilitação agora se inicia, visando modernizar o terminal de ônibus e criar novas áreas verdes e espaços de lazer. A gestão do prefeito Ricardo Nunes (MDB) busca reverter a deterioração da região, promovendo melhorias no transporte e infraestrutura local.
A Prefeitura de São Paulo promoveu, nesta terça-feira, 27, a sessão de licitação para selecionar a parceria público-privada (PPP) que ficará responsável pela revitalização do Parque Dom Pedro II, localizado no centro da capital. O investimento inicial previsto é de aproximadamente R$ 717 milhões, com um contrato que pode alcançar até R$ 2,1 bilhões. Duas propostas foram habilitadas, e a fase de habilitação terá duração de trinta dias.
O valor máximo de contrapartida estipulado pela Prefeitura é de R$ 5,8 milhões, e o vencedor será aquele que apresentar a menor oferta. A sessão de licitação enfrentou vários adiamentos, com o objetivo de proporcionar mais tempo para que os interessados desenvolvessem seus estudos sobre o edital. Inicialmente marcada para 17 de janeiro, a sessão foi transferida para 20 de março, depois para 24 de abril, e finalmente realizada nesta terça-feira.
A revitalização do Parque Dom Pedro II é uma tentativa da Prefeitura de reverter a degradação da área, que se intensificou nas últimas décadas, especialmente após a pandemia. Em 2012, um projeto de reurbanização orçado em R$ 1,5 bilhão foi anunciado, mas não avançou. A situação se agravou com o fechamento de lojas e o aumento de moradores de rua e usuários de drogas na região.
O projeto atual inclui a modernização do terminal de ônibus, que atende cerca de setenta e oito mil pessoas diariamente. O terminal será ampliado e integrado à estação Pedro II do metrô e ao Expresso Tiradentes. Além disso, melhorias viárias e obras no parque estão previstas, como a ampliação de áreas verdes e a criação de novos espaços de lazer.
A empresa vencedora da licitação será responsável pela manutenção do parque, garantindo limpeza, segurança e áreas verdes bem cuidadas, além de promover atividades culturais gratuitas. O acesso ao parque permanecerá gratuito, mas a concessionária poderá utilizar parte do espaço para atividades comerciais e eventos. A Prefeitura também poderá receber até doze por cento das receitas comerciais geradas pela concessionária, que serão direcionadas ao Fundo Municipal de Desenvolvimento Social (FMD).
O projeto ainda prevê a criação de cerca de cem mil metros quadrados de áreas verdes, construção de pistas de skate, instalação de quiosques e requalificação de praças. Melhorias na drenagem da região e a abertura de novas ruas também estão nos planos. A revitalização do Parque Dom Pedro II faz parte de um conjunto de iniciativas da Prefeitura para revitalizar o centro da cidade. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar e impulsionar projetos que visem a melhoria das condições urbanas e sociais da região.
A deputada Jandira Feghali lança o livro "Cultura É Poder" e se torna relatora de projeto que regulamenta serviços de streaming no Brasil, enfrentando desafios no diálogo com o Ministério da Cultura.
O Ministério da Saúde anunciou um novo edital do Programa Mais Médicos, com 3.174 vagas, priorizando municípios vulneráveis e permitindo cadastro reserva para reposição rápida de médicos. Essa iniciativa visa fortalecer a atenção primária à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS) e melhorar o acesso à assistência médica em regiões carentes.
Bancos de leite humano do Distrito Federal promovem atividades em maio, em apoio ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano, com coleta em hospitais regionais para ajudar bebês prematuros e de baixo peso. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano oferece suporte ao aleitamento materno e facilita o cadastro para doação.
Na última quarta-feira, a primeira dose do Zolgensma, medicamento mais caro do mundo, foi administrada a um bebê em Brasília pelo Sistema Único de Saúde (SUS), marcando um avanço no tratamento da Atrofia Muscular Espinhal (AME). A inclusão do remédio, que custa R$ 7 milhões, representa uma esperança renovada para famílias afetadas pela doença.
Cerca de 6 milhões de brasileiros deixaram a pobreza extrema entre 2023 e 2024, reduzindo a taxa de miséria para 6,8%. O índice de desigualdade de renda também atingiu o menor nível desde 2012, refletindo avanços sociais.
A prorrogação da nova NR-1 para 2026 resultou em um congelamento de iniciativas de saúde mental no trabalho, apesar do aumento de afastamentos por transtornos mentais. A urgência deve ser pela saúde, não por multas.