Dra. Chanaëlle Obadia destacou no congresso Albatros a experiência de João, um paciente com dependência de álcool, ressaltando a importância do acolhimento familiar e do paciente especialista no tratamento. A abordagem visa superar o estigma e facilitar o acesso ao tratamento.

O estigma e a vergonha em torno da dependência química são barreiras significativas que dificultam o acesso ao tratamento, especialmente para pacientes oncológicos. A Dra. Chanaëlle Obadia, especialista em dependência química, apresentou no congresso Albatros a experiência de João, um paciente com dependência de álcool, ressaltando a importância do acolhimento terapêutico familiar e do papel do paciente especialista no tratamento.
Durante sua apresentação, a Dra. Obadia destacou que o acolhimento terapêutico familiar e a participação ativa do paciente são métodos inovadores que podem transformar o tratamento da dependência química. Ela compartilhou a história de João, que, aos cinquenta anos, buscou ajuda para sua primeira abstinência de álcool. João vivia em um conjunto habitacional social e trabalhava como funcionário público há trinta anos.
Ao chegar ao hospital, João estava visivelmente envergonhado e confuso, apresentando uma ferida no lábio. Ele explicou que havia se embriagado a ponto de não conseguir ir ao pronto-socorro. Ao saber que seria internado, preferiu ser tratado no departamento de dependência química. A Dra. Obadia realizou a sutura e João iniciou seu tratamento, mas, como muitos pacientes, acabou se afastando do acompanhamento.
A experiência de João ilustra as dificuldades enfrentadas por muitos que lutam contra a dependência química. O estigma associado a essa condição muitas vezes impede que os pacientes busquem ajuda adequada. A Dra. Obadia enfatizou que a abordagem familiar no tratamento pode proporcionar um ambiente de acolhimento e compreensão, essencial para a recuperação.
Além disso, a figura do paciente especialista, alguém que já passou por experiências semelhantes, pode oferecer suporte emocional e prático, ajudando outros a se sentirem menos isolados em sua jornada. Essa troca de experiências é fundamental para a construção de um tratamento mais humano e eficaz.
Iniciativas que promovem o acolhimento e a inclusão de pacientes em tratamento são essenciais. A sociedade civil pode desempenhar um papel crucial ao apoiar projetos que visam melhorar o acesso ao tratamento e a reintegração social de pessoas afetadas pela dependência química. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam esses desafios.

A Casa Poéticas Negras da Flip, que começa em trinta de julho em Paraty, contará com a presença da escritora Eva Potiguara, vencedora do Prêmio Jabuti 2023, e do autor Andreone Medrado, representando a comunidade LGBTQIAPN+.

Idosos de casas de repouso em Bruxelas dançam em uma boate, promovendo interação intergeracional e combatendo a solidão. A Papy Booom organiza eventos inovadores, desafiando estereótipos sobre a velhice.

O Senado aprovou a permanência da Lei de Incentivo ao Esporte, aumentando a renúncia fiscal para pessoas jurídicas de 2% para até 3% em 2028 e até 4% para projetos de inclusão social. A medida, apoiada por 74 senadores, visa fortalecer o esporte nacional e promover inclusão social.

O governo brasileiro apresentou um plano de acomodação para a COP30, com 2.500 quartos disponíveis, priorizando acessibilidade e tarifas entre 100 e 600 dólares, enquanto a pressão sobre a infraestrutura hoteleira aumenta.

A antiga sala de cinema Cine Paissandu, agora um estacionamento, será revitalizada pela artista Manoela Cezar com projeções de imagens de estradas, evocando sua história e os fantasmas do passado. Essa intervenção artística promete resgatar a memória cultural do espaço, que já foi um ícone da cidade, enquanto destaca o abandono que assola a região.

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