Apenas 29,3% dos detentos no Brasil participam de projetos de trabalho, mas Gabrielli Teixeira de Sá, ex-detenta, se destacou como gerente de loja após o Projeto Reeducandos, que visa a reinserção social.
O Brasil possui a terceira maior população carcerária do mundo, com mais de 850 mil detentos, conforme dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). O sistema penitenciário brasileiro, há quarenta anos, implementa a oferta de trabalho como uma política de reinserção social. Atualmente, 87,6% das prisões no país oferecem atividades laborais, que podem ter fins terapêuticos ou não. No entanto, apenas 29,3% dos detentos participam de projetos laborais, e quase 48,4% dessas atividades ocorrem em serviços internos, limitando a experiência de trabalho fora das celas.
No último sábado, 24 de maio, comemorou-se o Dia do Detento. Gabrielli Teixeira de Sá, uma ex-detenta, é um exemplo de sucesso nesse contexto. Após cumprir treze anos em regime fechado por tráfico de drogas, ela se tornou gerente de uma loja da rede de supermercados Comper em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Sua trajetória foi impulsionada pelo Projeto Reeducandos, que visa capacitar detentos e facilitar seu acesso ao mercado de trabalho.
O Projeto Reeducandos, criado em 2019 pelo Grupo Pereira, atende detentos dos regimes fechado, semiaberto e aberto em Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e no Distrito Federal. Os participantes têm a oportunidade de trabalhar em oficinas de reparo de carrinhos de compras ou nas lojas do grupo, recebendo alimentação, uniforme e transporte. Além disso, recebem um salário mínimo, sem descontos, e podem ter aumento salarial por desempenho, além de redução de pena.
Gabrielli foi encaminhada ao projeto pelo Conselho da Comunidade do MS, que atua na execução penal. Ela começou como florista enquanto ainda estava no regime semiaberto e foi efetivada após conseguir liberdade condicional. Em suas palavras, ela viu no programa uma chance de desenvolvimento pessoal e capacitação técnica. "Quando a gente fica preso, acabamos perdendo muito da vida", afirma Gabrielli, que expressa gratidão pela oportunidade de ser confiada para um cargo de gerência.
O diretor de Gente e Gestão do Grupo Pereira, Paulo Nogueira, destaca que o Reeducandos busca mudar a realidade dos detentos no Brasil. Ele se orgulha da boa reputação do projeto entre funcionários e clientes, afirmando que todos são tratados de forma igualitária. A iniciativa reflete uma crença na capacidade de transformação das pessoas, promovendo a reintegração social e a dignidade.
Iniciativas como o Projeto Reeducandos são fundamentais para a reinserção social de detentos e merecem apoio da sociedade civil. A união em torno de projetos que promovem a capacitação e a inclusão pode fazer uma diferença significativa na vida de muitos que buscam uma nova chance. O fortalecimento dessas ações pode contribuir para um futuro mais justo e igualitário.
Valdeci de Sousa, produtor de leite no Ceará, destaca os ganhos da Rota do Leite, que trouxe assistência técnica e cooperativismo, elevando a qualidade e o valor do seu produto. A iniciativa do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) transforma a vida de pequenos agricultores, promovendo desenvolvimento regional e dignidade no campo.
Fabi Alvim, medalhista olímpica, relembra sua trajetória no Intercolegial, que começa em 1992, e destaca a importância da competição na formação de jovens atletas. O projeto Intersolidário inicia em 18 de novembro.
Pesquisadoras dos Estados Unidos propõem que o vício em alimentos ultraprocessados seja reconhecido como um transtorno, destacando evidências neurobiológicas e pedindo políticas públicas para combate.
O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, dará continuidade ao evento Caminho das Águas, com visitas e entregas de obras hídricas no Nordeste entre 11 e 13 de junho. A comitiva percorrerá o Projeto de Integração do Rio São Francisco, beneficiando milhões com infraestrutura hídrica em Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte.
A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência aprovou o Projeto de Lei 2179/24, que permite o uso opcional de pulseira lilás para identificar pacientes autistas em atendimentos de saúde. A proposta, do deputado Rubens Pereira Júnior (PT-MA), visa facilitar a identificação de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) em instituições de saúde. A medida ainda precisa passar pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) antes de ser votada na Câmara e no Senado.
Câmara Legislativa do DF aprova R$ 35 milhões para expandir o programa Jovem Candango, aumentando vagas de dois mil para três mil, beneficiando jovens em vulnerabilidade social.