Pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) criaram uma solução inovadora à base de água de coco desidratada para preservar órgãos, garantindo a sexta patente da instituição. A técnica promete reduzir custos em até setenta por cento e facilitar a logística de transplantes no Brasil, um dos líderes mundiais nesse procedimento.
Pesquisadores da Universidade Estadual do Ceará (Uece) desenvolveram uma solução inovadora à base de água de coco desidratada para a preservação de órgãos, garantindo à instituição sua sexta patente, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). A médica-cirurgiã e professora da Uece, Ivelise Canito Brasil, orientadora do estudo, destacou que o objetivo é criar um produto nacional que possa reduzir custos e otimizar recursos, possibilitando a realização de mais transplantes no Brasil.
O Brasil é um dos líderes mundiais em transplantes de rins, mas enfrenta desafios significativos na preservação adequada dos órgãos. Para abordar essa questão, a equipe do Núcleo Integrado de Biotecnologia (NIB) da Faculdade de Veterinária da Uece utilizou a água de coco desidratada, que possui propriedades bioquímicas favoráveis e um histórico positivo na preservação de outros tecidos. O pesquisador principal, Rômulo Augusto da Silveira, explicou que essa é a primeira vez que a água de coco é aplicada especificamente à preservação de rins.
Os primeiros experimentos realizados em mamíferos mostraram resultados promissores, com a professora Brasil afirmando que a pesquisa já demonstra a qualidade e eficiência da solução. O próximo passo envolve o desenvolvimento adicional do produto, visando sua aplicação em seres humanos. Rômulo Silveira expressou otimismo quanto à possibilidade de adaptar a técnica para a preservação de outros órgãos sólidos, como fígado e vasos sanguíneos.
A expectativa é que essa inovação traga benefícios financeiros significativos, com uma economia estimada de até setenta por cento em relação aos custos atuais. Além disso, a solução está sendo desenvolvida para eliminar a necessidade da cadeia do frio, o que facilitaria a logística de distribuição e uso, especialmente em um país com variações climáticas como o Brasil.
O avanço do projeto depende de financiamento para as próximas etapas, que incluem testes em animais de maior porte e, posteriormente, a preservação de órgãos humanos em situação de perfusão. Após essas fases, a equipe buscará as aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para iniciar os protocolos em humanos.
Iniciativas como essa são fundamentais para o avanço da medicina no Brasil e podem ser impulsionadas pela mobilização da sociedade civil. A união em torno de projetos inovadores pode ajudar a transformar a realidade dos transplantes e beneficiar muitos pacientes que aguardam por uma segunda chance.
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