A Universidade de São Paulo (USP) e a FAPESP destacam inovações em biocombustíveis e inteligência artificial na 9ª edição da VivaTech, em Paris, visando um futuro sustentável. O evento apresenta projetos como biocombustíveis a partir da macaúba e um sistema de IA para monitorar a biodiversidade amazônica, além de avanços em tratamentos para pneumonia resistente.

A Universidade de São Paulo (USP) e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) marcaram presença na 9ª edição da Viva Technology, um dos maiores eventos de tecnologia e startups da Europa. Com um estande de 100 metros quadrados, a USP apresentou inovações em áreas como agricultura, saúde e inteligência artificial, além de promover mesas-redondas com professores e especialistas para discutir tecnologias desenvolvidas por seus centros de pesquisa.
Durante o evento, Julio Meneghini, do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), destacou inovações como a produção de metanol verde e hidrogênio a partir de energia solar. O RCGI, que completa dez anos, busca soluções práticas para desafios climáticos e é financiado pela Shell e FAPESP. Meneghini enfatizou a importância de desenvolver tecnologias que não apenas atendam às necessidades do Brasil, mas que também contribuam para um futuro sustentável globalmente.
Paulo Artaxo apresentou um projeto que visa criar um banco de dados sobre as emissões de gases de efeito estufa na Amazônia, utilizando técnicas de big data. A plataforma, inicialmente focada na Amazônia, será expandida para toda a América do Sul, oferecendo uma interface amigável para facilitar o acesso a informações cruciais para a formulação de políticas públicas de mitigação.
O coordenador do Laboratório Multiusuário de Proteômica, Metabolômica e Lipidômica da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), Carlos Labate, abordou o potencial da macaúba como uma cultura sustentável para biocombustíveis. A planta, que não compete com lavouras alimentares, pode produzir até dez vezes mais óleo do que a soja, representando uma alternativa viável para o desenvolvimento sustentável no Brasil.
Marcelo Zuffo, do Centro Interdisciplinar em Tecnologias Interativas da USP, apresentou o projeto Farm AI, que visa desenvolver dispositivos autônomos para monitorar a biodiversidade da Amazônia. Esses dispositivos, que operam com sensores de diferentes variáveis ambientais, têm o potencial de criar uma rede de inteligência coletiva na floresta, utilizando tecnologias como blockchain para garantir a integridade dos dados.
Vanderlei Bagnato, coordenador do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CePOF), destacou um tratamento inovador para pneumonia resistente, utilizando moléculas ativadas por luz infravermelha. O projeto, que está em fase de testes clínicos, pode revolucionar o tratamento de infecções bacterianas. A união de esforços em pesquisa e inovação é fundamental para enfrentar desafios sociais e ambientais, e iniciativas como essas merecem o apoio da sociedade civil para prosperar e impactar positivamente a vida de muitos.

Maria Fernanda Delmas, em evento em São Paulo, alertou que o conceito de responsabilidade social, ambiental e de governança (ESG) está perdendo relevância, mas a ação das empresas é crucial para enfrentar desafios como mudanças climáticas e diversidade geracional.

O Instituto Burburinho Cultural inaugura unidade do projeto Engenhoka na escola municipal Orlando Villas Boas, oferecendo curso de robótica e arte e doando 5.400 livros. A iniciativa visa reconectar jovens à educação.

Letícia Sabatella e Paulo Braga emocionaram pacientes do Hospital Sarah Kubitschek com o espetáculo Voz e Piano, destacando a cultura como parte essencial da reabilitação. A apresentação, parte do programa Arte e Reabilitação, promoveu um ambiente de alegria e bem-estar, reforçando a importância da arte na saúde.

Relatório do Unicef revela aumento de 120% nas mortes de crianças por violência policial em São Paulo, evidenciando a desigualdade e a vulnerabilidade de crianças negras.

Grupo de 24 holandeses visita São Leopoldo, em Belford Roxo, e participa de atividades culturais, apoiando projeto que afasta jovens do crime. A troca cultural revela a autenticidade da Baixada Fluminense.

O governo local anunciou um investimento de R$ 50 milhões para revitalizar parques e aprimorar o transporte público, buscando atender à crescente demanda e melhorar a qualidade de vida na cidade.