Um ano após as enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul, a família de Javier Baez Velasquez ainda luta para se reerguer, enfrentando dificuldades financeiras e emocionais. A esposa, Carina, lida com crises de ansiedade, enquanto Javier busca novos meios de sustento após o fechamento de sua empresa. A situação é crítica, com muitos ainda vivendo em abrigos e a insegurança no futuro persistindo.

Em maio de 2024, o venezuelano Javier Baez Velasquez e sua família foram forçados a deixar suas vidas para trás após as enchentes devastadoras que atingiram o Rio Grande do Sul, resultando em mais de 14 mil desabrigados e 184 mortes. Eles se abrigaram em um ginásio em Porto Alegre, perdendo tudo o que haviam conquistado em sete anos de trabalho duro. Um ano depois, a luta para recomeçar é mais difícil do que o esperado, com Javier afirmando: "Parece que estou caminhando, caminhando, e quando olho para trás, estou no mesmo lugar".
A empresa onde Javier trabalhava fechou, levando-o a buscar novas formas de sustento. Ele começou a estampar camisetas com seu nome e contato para divulgar serviços de pintura. A família, que passou quase três meses em abrigos, conseguiu alugar um novo apartamento, mas ainda enfrenta dificuldades financeiras. Javier fez um acordo com o proprietário para pagar um valor reduzido e realizar as reformas necessárias, já que a enchente deixou marcas visíveis no imóvel.
Apesar de terem conseguido adquirir alguns móveis essenciais, como uma máquina de lavar e armários, a família ainda dorme no chão, sem camas. Javier comenta sobre o aumento dos preços dos alimentos, fazendo uma comparação com a situação na Venezuela: "Está virando a Venezuela", diz ele em tom de brincadeira. A esposa de Javier, Carina, ainda enfrenta crises de ansiedade e não conseguiu retomar seu trabalho como camareira, o que agrava a situação financeira da família.
As dificuldades enfrentadas por Javier e sua família refletem uma realidade compartilhada por muitas outras vítimas das enchentes. Dados do governo gaúcho indicam que 2.405 habitações foram destruídas e 6.522 interditadas. Atualmente, ainda há 383 pessoas vivendo em abrigos, com a maioria concentrada em Canoas e Porto Alegre. O fechamento dos centros humanitários está previsto para junho, e as famílias serão encaminhadas para moradias temporárias ou permanentes.
Enquanto isso, outras pessoas, como Zoraia Câmara, decidiram permanecer em suas casas, mesmo após sofrerem com duas enchentes em seis meses. Zoraia expressa sua frustração com a situação atual da cidade, que ela descreve como "feia, triste e cinza". O governador do estado, Eduardo Leite, afirmou que o governo está implementando ações para mitigar os impactos de novas cheias, mas reconhece que a formação de sistemas de proteção robustos leva tempo.
Neste cenário de incertezas, a união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida de muitas famílias afetadas. Projetos que visam ajudar as vítimas a se reerguerem e a reconstruírem suas vidas são essenciais. A solidariedade pode ser um caminho para transformar a realidade de quem ainda sofre com as consequências das enchentes.

Fortes chuvas em Ubatuba, SP, causaram alagamentos e deixaram 19 pessoas ilhadas. Abrigo foi montado e mais chuvas são esperadas, com atenção redobrada nas áreas de risco.

Ministério reconhece emergência em Barreirinha e Carauari, Amazonas, por chuvas e erosão. Prefeituras podem solicitar recursos federais para assistência.

Petrópolis enfrenta um dia atípico com ruas vazias e comércio parado devido a alertas de chuva forte, refletindo o medo das tragédias passadas. Moradores e turistas optam pelo recolhimento.

Duas pessoas, Alessandra de Souza e Moisés, perderam a vida em um atropelamento na Avenida Brasil, após saírem de uma festa. O motorista perdeu o controle e colidiu com outro veículo. Justiça é exigida pela família.

Minas Gerais e Belo Horizonte enfrentam uma crise de saúde pública com o aumento de internações por síndrome respiratória aguda grave, superando 27 mil casos em 2025. A situação é alarmante.

Ministro Waldez Góes se reuniu com o governador da Bahia e prefeitos para discutir ações contra a seca que afeta 63 municípios, incluindo intensificação de carro-pipa e construção de barragens.