Censo 2022 revela que apenas 47,2% dos hospitais e 31,8% das escolas têm rampas de acesso. Dados do IBGE mostram que a acessibilidade no Brasil é insuficiente, apesar das leis vigentes.
O Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que apenas 47,2% dos hospitais e 31,8% das escolas no Brasil possuem rampas de acesso para cadeiras de rodas. Esses dados evidenciam a falta de cumprimento das leis de acessibilidade, que exigem a presença de rampas em edificações públicas e privadas. Além disso, apenas 15% das ruas brasileiras estão adaptadas, o que limita a mobilidade de pessoas com deficiência.
Segundo a pesquisa sobre Características Urbanísticas do Entorno dos domicílios, a situação é ainda mais preocupante em estabelecimentos comerciais e de serviços, onde apenas 25% possuem rampas de acesso. O geógrafo Jaison Cervi, da Coordenadoria de Geografia do IBGE, destacou que a presença de rampas é uma obrigação legal e que os hospitais, em particular, devem garantir acessibilidade.
Atualmente, apenas 15% da população brasileira reside em ruas com rampas para cadeiras de rodas. As capitais regionais apresentam a maior proporção, com 20%, seguidas pelas metrópoles, com 15,8%, e pelos centros locais, com 10%. Em um terço dos municípios do país, apenas 5% das pessoas vivem em ruas com rampas, e em 157 cidades não há nenhuma rampa de acesso nas ruas.
As cidades paranaenses de Maringá, Toledo e Cascavel se destacam com as maiores porcentagens de acessibilidade, com 65%, 61% e 59%, respectivamente. No entanto, a situação se agrava quando se considera que, embora 84% da população viva em ruas com calçadas, apenas 18% delas moram em vias livres de obstáculos, dificultando a circulação de pessoas com mobilidade reduzida.
Jaison Cervi enfatizou que a falta de rampas e a presença de obstáculos nas calçadas representam duas dificuldades significativas para a acessibilidade. Ele ressaltou que não adianta ter rampas em estabelecimentos se as calçadas não permitem o acesso. A expectativa é que gestores públicos se sensibilizem com esses dados e promovam melhorias na infraestrutura urbana.
Diante dessa realidade, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a acessibilidade. Projetos que visem a construção de rampas e a adaptação de espaços públicos podem fazer uma grande diferença na vida de muitas pessoas. A união em torno dessa causa pode resultar em mudanças significativas e necessárias para garantir o direito à mobilidade e inclusão de todos.
O Festival LED — Luz na Educação retorna ao Rio de Janeiro nos dias 13 e 14, reunindo grandes nomes da educação e cultura, como Chimamanda Adichie e Marcelo Gleiser, com foco em inovação educacional. O evento, que ocorrerá na Praça Mauá, contará com oficinas, prêmios e discussões sobre temas relevantes, promovendo transformações no setor. As inscrições são gratuitas e já estão abertas.
Adolescentes com apoio emocional dos pais apresentam melhor autocontrole e menos infrações. Pesquisa da USP analisa 2 mil jovens e destaca a importância do vínculo familiar na redução de comportamentos delinquentes.
A PUC-RS lançou cursos online gratuitos e autoinstrucionais com certificação, abrangendo temas como finanças e neurociência, disponíveis na plataforma PUCRS Online. A iniciativa visa democratizar o acesso ao conhecimento.
Professor Anderson Ribeiro, da rede estadual de São Paulo, utiliza paródias de funk e RAP para ensinar gramática, engajando alunos e melhorando seu desempenho. Ele planeja criar vídeos animados para compartilhar essa abordagem com outros educadores.
O programa Qualifica SP oferece 2.580 vagas em cursos gratuitos de qualificação profissional em 33 municípios. Inscrições até 13 de julho; aulas começam em 21 de julho. Oportunidade para jovens e adultos se inserirem no mercado de trabalho.
A Unicamp lançou cursos online gratuitos em diversas áreas, acessíveis pela plataforma Coursera, permitindo que qualquer pessoa estude e obtenha certificados de uma das melhores universidades do Brasil. Os cursos, disponíveis sem vestibular, abrangem temas como saúde, logística e educação, e podem ser feitos no próprio ritmo. Para obter o certificado, há uma taxa, mas ajuda financeira está disponível para quem não pode pagar. Essa iniciativa democratiza o acesso ao conhecimento e promove o desenvolvimento de habilidades essenciais.