Relatório da Comissão Lancet alerta que, até 2030, mais de 1 bilhão de jovens enfrentará problemas de saúde, com destaque para doenças mentais e obesidade, agravadas por crises climáticas e a pandemia de covid-19.
Na última década, a saúde e o bem-estar dos adolescentes globalmente avançaram de forma desigual, com melhorias em escolarização e redução do tabagismo, mas um aumento alarmante nas taxas de obesidade e problemas de saúde mental. O relatório da segunda Comissão Lancet destaca que, até 2030, mais de um bilhão de jovens entre dez e vinte e quatro anos viverá em condições de saúde precárias, com doenças evitáveis e tratáveis que comprometem seu futuro.
O documento aponta que a pandemia de covid-19 e a falta de financiamento adequado impactaram negativamente o progresso na saúde dos adolescentes. Jovens em países de baixa e média renda enfrentam vulnerabilidades significativas, recebendo apenas uma fração da assistência internacional à saúde, mesmo representando uma parte considerável da população global.
A copresidente da comissão, Sarah Baird, enfatiza a importância de investir na saúde dos jovens como forma de proteger o futuro coletivo. O relatório revela que, até 2030, um terço das meninas poderá sofrer de anemia, o que prejudica seu crescimento e desenvolvimento. Além disso, a obesidade é uma preocupação crescente, com estimativas indicando que 464 milhões de adolescentes poderão estar acima do peso até o final da década.
A saúde mental é outro aspecto crítico abordado, com previsões de que até 2030, 42 milhões de anos de vida saudável serão perdidos devido a transtornos mentais e suicídio. A comissão destaca que os adolescentes são a primeira geração a viver em um mundo com temperaturas médias globais significativamente mais altas, o que traz riscos adicionais à saúde e bem-estar.
As mudanças climáticas e a degradação ambiental também são citadas como fatores que agravam a situação dos jovens. A pesquisa indica que desastres climáticos e os efeitos do aquecimento global contribuem para o aumento de problemas de saúde mental, como ansiedade e depressão. A urgência em enfrentar esses desafios é evidente, e a comissão pede ações imediatas para melhorar a saúde dos adolescentes.
Em um cenário onde a saúde dos jovens está em risco, a mobilização da sociedade civil é essencial. Projetos que visem apoiar a saúde e o bem-estar dos adolescentes podem fazer uma diferença significativa. A união em torno de iniciativas que promovam a saúde mental e física dos jovens é fundamental para construir um futuro mais justo e saudável para todos.
ICMBio capacita funcionários do Parque Nacional da Tijuca em Suporte Básico de Vida após morte de turista, introduzindo UTIs móveis para emergências. Medidas visam melhorar a segurança no local.
O influenciador Felca gerou um debate sobre a adultização de crianças nas redes sociais com um vídeo que alcançou mais de 40 milhões de visualizações, resultando em mais de 60 projetos de lei no Congresso, incluindo o PL 2628, conhecido como "PL Felca". A diretora-executiva da Childhood Brasil, Laís Peretto, e a psicóloga Nay Macedo discutem os impactos da exposição de menores e as melhores práticas para proteger suas imagens online.
O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou um acordo que torna obrigatório o uso de câmeras corporais por policiais militares em São Paulo, aumentando o total para quinze mil equipamentos. A medida visa aumentar a transparência nas operações policiais e será aplicada em ações de grande porte e em resposta a ataques a policiais.
Homens têm maior mortalidade precoce, enquanto mulheres vivem mais, mas enfrentam doenças crônicas e sofrimento mental, segundo estudo da The Lancet Public Health. A pesquisa destaca desigualdades de gênero na saúde.
A Escadaria Selarón, ícone turístico do Rio de Janeiro, será reurbanizada para melhorar o acesso de visitantes, com investimento de R$ 1,9 milhão e duração de seis meses. O projeto inclui nivelamento de calçadas e reorganização do trânsito.
A nova Tarifa Social de energia elétrica, que começa em julho de 2025, promete isenção ou descontos para 110 milhões de brasileiros de baixa renda, com penalidades severas para fraudes. A proposta, do Ministério de Minas e Energia, aguarda aprovação do Congresso e visa reduzir desigualdades no acesso à energia.