A Câmara dos Deputados aprovou a urgência para discutir a ampliação da licença-paternidade, que atualmente é de apenas cinco dias, com propostas que variam de 15 a 60 dias. A maioria da população e especialistas apoiam essa mudança, reconhecendo a importância da presença paterna nos primeiros dias de vida da criança.

Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência para discutir a ampliação da licença-paternidade no Brasil, que atualmente é de apenas cinco dias. Essa duração é considerada insuficiente para atender às necessidades de um recém-nascido. Estudos demonstram que a presença do pai nos primeiros dias de vida é crucial para fortalecer os laços familiares e promover o desenvolvimento infantil. A Coalizão Licença Paternidade (CoPai) revelou que a maioria da população brasileira apoia a extensão da licença para trinta dias.
Além disso, uma pesquisa chamada “Radar da parentalidade” mostrou que oitenta e dois por cento dos homens desejam uma licença mais longa. Apesar de a regulamentação da licença-paternidade estar prevista na Constituição Federal, o avanço legislativo tem sido lento. Em 2023, o Supremo Tribunal Federal estabeleceu um prazo de dezoito meses para que o Congresso aprovesse uma lei com regras claras sobre o tema.
Na quarta-feira, dia dezesseis, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência da votação do projeto de lei 3935/2008, que propõe quinze dias de licença com estabilidade no emprego por trinta dias após o retorno. No entanto, especialistas e entidades defendem que a licença deve ser ampliada para pelo menos trinta dias. O projeto de lei 6216/2023 sugere uma ampliação progressiva até sessenta dias, além de um salário pago pelo INSS.
A ampliação da licença-paternidade não apenas fortalece os laços familiares, mas também ajuda a reduzir a sobrecarga materna e combate desigualdades de gênero. Carolina Burle, presidente-adjunta da CoPai, afirma que a atual legislação reflete uma visão distorcida sobre o cuidado, sugerindo que este é um papel exclusivo das mães. Ela defende que a ampliação da licença é fundamental para que os pais possam assumir responsabilidades desde o início da vida dos filhos.
Depoimentos de pais que tiveram licenças mais longas reforçam a importância desse tempo. Rodrigo Mieldazis, que teve seis meses de licença, destacou o impacto positivo na integração familiar. Matheus Steinmeier, que teve trinta dias, considerou essencial para a adaptação emocional da família. Felipe Daniel, que terá direito a vinte dias, acredita que trinta dias seria o ideal para compreender as transformações que ocorrem na vida dos novos pais.
Organizações têm tomado a iniciativa de oferecer licenças-paternidade de pelo menos trinta dias, com algumas chegando a cento e vinte dias. Em países como Noruega e Islândia, onde a licença é ampla e remunerada, os resultados incluem maior corresponsabilidade entre os gêneros e vínculos mais fortes com os filhos. A ampliação da licença-paternidade pode ser um passo importante para a transformação cultural e a promoção da equidade de gênero. A união da sociedade civil pode ser decisiva para apoiar iniciativas que busquem essa mudança.

O Ministério da Saúde lançou uma consulta pública até 18 de agosto para o Plano de Ação Nacional de Uma Só Saúde, buscando integrar ações preventivas em saúde pública. O plano, elaborado por um comitê técnico com a participação de cerca de setenta instituições, visa enfrentar riscos sanitários complexos e frequentes no Brasil. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Mariângela Gusmão, destaca a importância da participação social na construção de políticas eficazes.

Após sete anos do incêndio que devastou o Museu Nacional, a instituição reabre parcialmente com a mostra "Entre Gigantes", destacando o meteorito Bendegó e captando R$ 169,6 milhões para a recuperação total. A reabertura foi marcada por um evento com a presença de Andrea Costa, Roberto Medronho e Camilo Santana, que enfatizaram a importância do museu como espaço educacional e cultural. A visitação inclui três salões restaurados, com destaque para a Sala das Vigas, que preservará marcas do incêndio como testemunho histórico.

A Allos, maior grupo de shoppings do Brasil, reportou lucro de R$ 242,1 milhões no primeiro trimestre de 2025 e planeja um protocolo de acessibilidade, além de investir em recarga de veículos elétricos e mídia digital.

Na formatura do primeiro ciclo de 2025 do Renova-DF, 1.148 alunos se formaram, totalizando 25.067 desde 2021. O programa, que une qualificação profissional e revitalização de espaços públicos, visa combater o desemprego.

Raúl Zaffaroni, jurista e amigo do papa Francisco, destacou sua liderança na defesa dos direitos humanos durante evento na Universidade Católica de Brasília. O Comitê Pan-Americano, inspirado pelo pontífice, visa proteger minorias.

Edmilson Filho e Halder Gomes transformaram o cinema nordestino com obras como "Cine Holliúdy" e "O Shaolin do Sertão", criando um novo mercado e valorizando a diversidade cultural. Eles mostraram que o audiovisual é um vetor estratégico de desenvolvimento, rompendo estereótipos e ampliando a representação regional.