Aline Midlej lançou o livro "De Marte à favela", que conecta exploração espacial a projetos de combate à pobreza no Brasil, destacando a dignidade como essencial para a transformação social. A obra, coautoria de Edu Lyra, revela a complexidade das intenções dos patrocinadores e a necessidade de um olhar mais profundo sobre a realidade das comunidades carentes.

A apresentadora Aline Midlej lançou, nesta semana, o livro De Marte à favela: como a exploração espacial inspirou um dos maiores projetos de combate à pobreza do Brasil, publicado pela editora Planeta. A obra é inspirada no projeto Favela 3D (Digital, Desenvolvida e Digna), coautorado por Edu Lyra, que atua na ONG Gerando Falvões. Aline percorreu quatro comunidades no Brasil, revelando que a pobreza e a desigualdade social estão mais próximas do que se imagina.
Durante a elaboração do livro, Aline compreendeu que o oposto de pobreza não é riqueza, mas sim dignidade. Ela destacou a visão distorcida que muitas pessoas têm sobre a ajuda a comunidades carentes, afirmando que simplesmente fornecer alimentos não é suficiente. “Essas pessoas são como nós”, enfatizou a apresentadora em entrevista à coluna GENTE.
O projeto Favela 3D, liderado por Edu Lyra, visa promover uma transformação abrangente na qualidade de vida dos moradores de comunidades carentes, focando em moradia digna, geração de renda e desenvolvimento social. Apesar do financiamento por empresários, Aline questionou as verdadeiras intenções dos patrocinadores, levantando a dúvida sobre se suas doações visam realmente a transformação social ou apenas aliviar suas consciências.
Aline recordou uma conversa com um dos patrocinadores, onde questionou suas motivações: “Por que quer que um dia os netos da sua empregada doméstica estudem na mesma escola dos seus netos?”. Essa reflexão trouxe à tona a necessidade de um olhar mais crítico sobre as ações de filantropia e suas reais consequências nas comunidades.
Ao final do projeto, Aline percebeu que existe, sim, uma vontade genuína de mudar a realidade das comunidades. Essa experiência a levou a entender que a dignidade deve ser o foco das ações sociais, e não apenas a caridade. O livro busca provocar uma reflexão sobre a relação entre exploração espacial e a luta contra a pobreza, mostrando que é possível unir diferentes áreas do conhecimento para promover mudanças significativas.
Iniciativas como a de Aline e Edu Lyra são fundamentais para transformar a realidade social no Brasil. A união da sociedade civil pode fazer a diferença, apoiando projetos que visam a dignidade e a melhoria da qualidade de vida nas comunidades carentes. Cada contribuição pode ser um passo em direção a um futuro mais justo e igualitário.

O Senado aprovou a reserva de 30% das vagas para mulheres nos conselhos de administração de empresas estatais, com implementação gradual em três anos. A proposta agora aguarda sanção presidencial.

A segunda edição do Festival Artes em Redes ocorrerá de 29 de julho a 3 de agosto no Parque Glória Maria, em Santa Teresa, com 42 artistas e atividades gratuitas. O evento destaca a cultura periférica e promove a interação entre diversas linguagens artísticas, como música, exposições e oficinas. A iniciativa busca valorizar os territórios periféricos como espaços de criação e reflexão cultural.

Bancos de leite humano do Distrito Federal promovem atividades em maio, em apoio ao Dia Mundial de Doação de Leite Humano, com coleta em hospitais regionais para ajudar bebês prematuros e de baixo peso. A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano oferece suporte ao aleitamento materno e facilita o cadastro para doação.

O governador Tarcísio de Freitas lançou o programa Trampolim, que conecta empresas a trabalhadores, e sancionou o SuperAção, que oferece auxílio a famílias vulneráveis, visando fortalecer sua imagem política.

Roberta Farina, ex-executiva de marketing, agora atua como conselheira e mentora, focando em mulheres líderes e startups, após uma transição de carreira que busca ampliar seu impacto social.

Menos de 2% das crianças da metade mais pobre do Brasil conseguirão ascender aos 10% mais ricos, segundo o novo Atlas da Mobilidade Social, evidenciando a baixa mobilidade social e a precariedade educacional.