Ana Luzia Frazão Alhadeff, empreendedora maranhense, fundou a Doce Pedaço Biscoitos Finos após o nascimento da filha com paralisia cerebral. A marca já exporta para o México e projeta faturar R$ 220 mil em 2025.

A maranhense Ana Luzia Frazão Alhadeff, formada em História e ex-docente, transformou sua vida após o nascimento da segunda filha, diagnosticada com paralisia cerebral. Para cuidar de Sofia, que também possui intolerância à lactose, Ana abandonou sua carreira e se dedicou integralmente à busca de alternativas alimentares. A ideia de criar biscoitos sem lactose surgiu após uma sugestão de uma gastropediatra, resultando em um produto que rapidamente conquistou o paladar da filha.
Assim nasceu a Doce Pedaço Biscoitos Finos, que atualmente produz cerca de dez toneladas de biscoitos anualmente. A marca já exporta para o México e está em negociação com Portugal, com previsão de faturamento de R$ 220 mil em 2025, um aumento de 20% em relação ao ano anterior. O reconhecimento veio com prêmios, incluindo duas conquistas no Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, destacando-se na categoria Empresa de Pequeno Porte e na categoria Negócios Internacionais.
A trajetória de Ana começou de forma modesta, com um investimento inicial de apenas R$ 300, uma bacia plástica, uma colher de pau e um forno. Com o crescimento da demanda, ela adaptou espaços na casa da mãe para montar uma cozinha industrial e um estoque. A Doce Pedaço passou a atender redes de supermercados locais, como o Grupo Amasp, e investiu na profissionalização da embalagem e apresentação dos produtos com o apoio do Sebraetec.
O aumento da produção, que saltou de 200 para 600 quilos por mês, exigiu a ampliação da equipe e a capacitação da mão de obra. Ana também registrou a marca junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), evitando problemas legais que poderiam resultar em multas. Durante a pandemia, a empresa enfrentou desafios de distribuição, mas o apoio de outras mulheres foi crucial para manter a operação e esgotar o estoque.
Após a crise, Ana buscou novamente o Sebrae para elaborar um novo plano de negócios e mudou para um galpão maior. A empresa, que atualmente atua no varejo físico, está desenvolvendo um e-commerce e lançou embalagens em lata que homenageiam pontos turísticos do Maranhão. Além disso, a marca se envolve em ações sociais, como campanhas contra a violência doméstica, estampando o número do Disque 180 nas embalagens.
A internacionalização da Doce Pedaço ocorreu de forma orgânica, após Ana ser convidada a participar do Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX) da ApexBrasil. Apesar de não ter inicialmente essa meta, ela aceitou o desafio e, após um ano de capacitação, participou de uma feira no Paraguai, onde os produtos foram bem recebidos. A história de Ana é um exemplo de como empreendimentos estruturados podem acessar mercados internacionais, mesmo fora dos grandes centros. A união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas como a de Ana, promovendo o crescimento e a inclusão social.

O Nupens, da USP, lidera pesquisas que moldam políticas de saúde no Brasil, como o Vigitel e o NutriNet Brasil, que investiga os efeitos da alimentação na saúde de 200 mil brasileiros. O NutriNet Brasil, iniciado em 2020, visa entender o impacto do consumo de ultraprocessados na saúde, com acompanhamento de participantes em todo o país. A iniciativa busca promover intervenções para melhorar hábitos alimentares e reduzir doenças crônicas.

Uma pesquisa da Universidade Federal Fluminense (UFF) aponta que Niterói investiu menos de 1% do orçamento entre 2018 e 2021 em ações de equidade de gênero e raça, evidenciando desigualdades regionais. A análise revelou que apenas 73 das 370 ações do Plano Plurianual abordaram esses temas, com apenas R$ 131 milhões executados. A região das Praias da Baía recebeu R$ 57,3 milhões, enquanto a região Norte, com maior população negra e periférica, recebeu apenas R$ 7,9 milhões. A Secretaria Municipal de Planejamento contestou a metodologia do estudo, alegando que as políticas são transversais.

O Eixão do Lazer em Brasília se destaca por promover inclusão, com atividades para pessoas neurodivergentes, refletindo a evolução nas pautas de diversidade na cidade. A iniciativa, promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil no Distrito Federal (OAB-DF), mostra como a cidade avança em acolhimento e integração social.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito Ricardo Nunes inauguraram o primeiro Centro TEA, com investimento de R$ 6,6 milhões, para atender pessoas com Transtorno do Espectro Autista e apoiar suas famílias.

Nesta terça-feira (10/06), o Distrito Federal disponibiliza mais de 800 vagas de emprego, com 50 destinadas a pessoas com deficiência (PCD), sem exigência de experiência. As oportunidades abrangem diversas funções e salários variando de R$ 1.518 a R$ 2.520.

O projeto Música no Pateo foi reativado após 34 anos, trazendo dois concertos mensais ao centro de São Paulo, com artistas renomados e foco na recuperação cultural da região. O padre Carlos Alberto Contieri destaca a importância da arte para revitalizar o espaço histórico.