Ana Maria Gonçalves foi eleita a primeira mulher negra da Academia Brasileira de Letras (ABL) em 10 de agosto de 2023, recebendo 30 dos 31 votos. Sua eleição marca um avanço na diversidade literária do Brasil.

A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu, em 10 de agosto de 2023, Ana Maria Gonçalves como a primeira mulher negra a ocupar uma de suas cadeiras. A escritora, conhecida por obras como Um Defeito de Cor, recebeu 30 dos 31 votos dos acadêmicos. Sua eleição é considerada um marco histórico, refletindo a necessidade de maior diversidade na literatura brasileira, especialmente em uma instituição que, por muito tempo, foi predominantemente masculina e branca.
A trajetória de Ana Maria Gonçalves é marcada por desafios e conquistas. Nascida em Ibiá, Minas Gerais, ela trabalhou como publicitária antes de se dedicar à literatura. Seu romance Um Defeito de Cor foi amplamente reconhecido, conquistando prêmios e inspirando adaptações. A escritora expressou sua felicidade pela eleição e destacou a importância de sua presença na ABL, afirmando que espera abrir portas para outras mulheres negras na literatura.
Durante sua fala após a eleição, Gonçalves refletiu sobre a representatividade das mulheres negras na sociedade brasileira, enfatizando que elas são a maioria da população, mas ainda ocupam poucos espaços de poder. Ela também mencionou a questão da inteligência artificial na produção literária como uma de suas preocupações para o futuro na ABL, buscando preservar o trabalho dos escritores e artistas.
A eleição de Gonçalves não é um fato isolado. Em 2018, a escritora Conceição Evaristo também tentou uma vaga na ABL, mas não obteve sucesso. A comparação entre as duas candidaturas levanta questões sobre a inclusão e a representatividade dentro da instituição. Gonçalves se torna a 13ª mulher a integrar a ABL, que agora conta com três acadêmicos negros, incluindo Gilberto Gil e Domício Proença Filho.
O impacto da eleição de Ana Maria Gonçalves vai além da ABL. A escritora é vista como uma voz que pode contribuir para a mudança de paradigmas na literatura brasileira, trazendo à tona questões de raça e gênero que foram historicamente marginalizadas. A presença de Gonçalves na ABL é um passo importante para a inclusão de narrativas diversas e para o reconhecimento do legado de escritoras negras no Brasil.
Essa nova fase na ABL pode inspirar a sociedade civil a apoiar iniciativas que promovam a diversidade e a inclusão em todos os setores. Projetos que visam dar voz a escritores e artistas de diferentes origens são essenciais para construir um cenário literário mais representativo e justo. A união em torno dessas causas pode fazer a diferença na valorização da cultura e da literatura brasileira.

A pesquisa do McKinsey Health Institute revela que o engajamento em atividades voluntárias melhora a saúde e a felicidade de idosos, reduzindo mortalidade e declínio cognitivo. O Brasil, com 32 milhões de pessoas acima de 60 anos, enfrenta o desafio de garantir bem-estar a essa população crescente.

A telemedicina no Brasil, regulamentada em 2020, tem transformado o acesso à saúde em áreas remotas, como na comunidade ribeirinha de Tabuleta, onde consultas virtuais salvaram vidas. O projeto Saúde Infinita, coordenado pelo Dr. Luís Marcelo, exemplifica essa inovação, oferecendo diagnósticos e tratamentos à distância, além de serviços de telessaúde ambulatorial.

A alfabetização científica é crucial, especialmente após a pandemia de Covid-19, onde tratamentos não comprovados foram defendidos. Joe Schwarcz lança "O Surpreendente Mundo da Ciência" no Brasil, promovendo o interesse pela ciência.

O Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) oferece crédito rural de até R$ 12 mil para famílias do campo, com R$ 300 milhões disponíveis. Em junho de 2025, o limite poderá chegar a R$ 35 mil.

Nicole Kidman reafirmou seu compromisso com a igualdade de gênero no cinema durante o jantar Women in Motion em Cannes, onde anunciou ter trabalhado com 27 diretoras nos últimos oito anos. A diretora brasileira Marianna Brennand foi premiada como talento emergente, destacando a necessidade de mais representatividade feminina, já que apenas 13,6% dos filmes de sucesso têm mulheres na direção.

Governo Federal destina R$ 1 bilhão para microcrédito rural, com R$ 500 milhões para o FCO e R$ 500 milhões para o FNO, visando apoiar pequenos agricultores de baixa renda no Pronaf B. A iniciativa, anunciada pelo ministro Waldez Góes, busca promover o desenvolvimento regional e a produção sustentável nas regiões Norte e Centro-Oeste.