Aprender novas habilidades, como dançar ou pintar, é essencial para a saúde cerebral em idades avançadas, reduzindo o risco de demência e aumentando a reserva cognitiva. Estudos mostram que atividades desafiadoras e envolventes promovem a neuroplasticidade, tornando o aprendizado uma estratégia vital para o envelhecimento saudável.

A ideia de que o cérebro perde a capacidade de aprender com a idade está ultrapassada. Estudos recentes em neurociência demonstram que o aprendizado contínuo é essencial para a saúde cognitiva em todas as idades. Pesquisas indicam que atividades como dançar, pintar ou aprender um novo idioma podem não apenas ser prazerosas, mas também reduzir o risco de demência e aumentar a reserva cognitiva, mesmo em pessoas mais velhas.
Um estudo com mais de dez mil idosos australianos acompanhados por uma década revelou que atividades intelectuais, como escrever cartas e jogar xadrez, estão associadas a uma redução significativa do risco de demência, variando entre nove e onze por cento, dependendo da atividade. Outro estudo na China, envolvendo mais de quinze mil idosos, mostrou que aqueles que mantinham atividades intelectuais regulares apresentavam um risco 29% menor de desenvolver demência.
Além disso, a prática de atividades cognitivas ajuda a preservar áreas críticas do cérebro, como o hipocampo, que é fundamental para a memória. Estudos de imagem cerebral indicam que essas atividades podem aumentar o volume cerebral e melhorar funções executivas, atenção e memória de curto prazo. A dança, em particular, se destaca por combinar desafio cognitivo, atividade física e interação social, promovendo benefícios significativos para a saúde mental.
Aprender a pintar, cozinhar ou usar novas tecnologias também contribui para a saúde cognitiva. O importante é que as atividades sejam novas e desafiadoras, pois a repetição do que já se sabe pouco contribui para o desenvolvimento cerebral. O engajamento em atividades variadas estimula a neuroplasticidade, permitindo que o cérebro forme novas conexões, mesmo em idades avançadas.
Essas descobertas estão mudando a percepção sobre o envelhecimento, transformando-o em uma oportunidade para investir em si mesmo. Cursos gratuitos e oficinas culturais estão disponíveis em centros comunitários e online, facilitando o acesso ao aprendizado contínuo. Promover o aprendizado ao longo da vida é uma estratégia eficaz para manter a mente ativa e saudável, especialmente em tempos de aumento da longevidade e crescimento dos casos de demência.
Portanto, nunca é tarde demais para aprender algo novo. O investimento em atividades que estimulam o cérebro pode ser uma forma de garantir uma vida mais saudável e ativa. Nessa situação, nossa união pode ajudar a promover projetos que incentivem o aprendizado e a cultura, beneficiando a sociedade como um todo.

Estudo revela que a maternidade reduz a participação feminina no trabalho no Brasil. A pesquisa da Fundação Getulio Vargas mostra que mães enfrentam maior informalidade e desemprego, evidenciando a urgência de políticas públicas eficazes.

Senac-RS oferece 4.742 vagas em cursos técnicos gratuitos em 39 municípios. Inscrições até 27 de abril, com aulas iniciando em 13 de maio. Oportunidades em áreas de alta demanda.

Em 2023, ao celebrar cinco décadas do primeiro Ciep, o debate entre Leonel Brizola e Fernando Henrique Cardoso em 1994 destaca a urgência por uma educação de qualidade no Brasil. A desigualdade educacional persiste, mas há potencial para expandir a educação integral.

A 4ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Goiás autorizou a contratação temporária de servidores pela Secretaria de Educação, garantindo a continuidade dos serviços educacionais. A decisão reverteu uma proibição anterior, atendendo a demandas emergenciais e assegurando que a ausência de professores não comprometa o direito à educação dos alunos.

A pesquisa do Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) revela que apenas 23% dos brasileiros de 15 a 64 anos têm altas habilidades digitais, com dificuldades acentuadas entre os mais velhos e até entre os jovens. O estudo, realizado pela consultoria Conhecimento Social, Ação Educativa e Fundação Itaú, destaca que 29% da população é analfabeta funcional, refletindo um desafio persistente no país. As tarefas digitais, como buscar filmes em streaming, evidenciam a falta de letramento digital, com apenas 9% de acertos. A pesquisa, que envolveu 2,5 mil pessoas, mostra que a inclusão digital é crucial para um futuro competitivo.

A Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que destina parte do lucro do pré-sal para políticas de permanência estudantil em universidades públicas, visando reduzir a evasão de cotistas. A proposta, que altera a Lei nº 12.858/2013, permitirá que instituições de ensino tenham recursos para oferecer bolsas a estudantes em situação de vulnerabilidade. A médica e professora da USP, Ludhmila Hajjar, destacou a importância da aprovação, que segue agora para sanção presidencial, com boas expectativas de se tornar um programa social permanente.