A Comissão Especial do Plano Nacional de Educação, liderada por Hugo Motta, busca ouvir a sociedade para criar um plano com metas claras até julho, visando transformar a educação no Brasil. A urgência é evidente, com dados alarmantes sobre alfabetização e evasão escolar.

O Brasil enfrenta um desafio histórico na educação, com a necessidade de um novo Plano Nacional de Educação (PNE) para os próximos dez anos. A Comissão Especial do PNE, presidida por Hugo Motta, está promovendo audiências públicas para ouvir a sociedade e construir um plano com metas claras até julho. O objetivo é escutar as experiências de quem vive a educação na prática, como estudantes, professores e gestores.
As audiências públicas estão sendo realizadas em todos os estados e no Distrito Federal, com o intuito de entender os desafios específicos de cada região. A partir dessa escuta, a comissão pretende elaborar um plano que vá além de intenções, com metas ambiciosas e mecanismos de responsabilização para estados e municípios que não cumprirem as diretrizes estabelecidas.
Entre as prioridades já identificadas estão a valorização da educação básica, a ampliação das vagas em creches e pré-escolas, a educação em tempo integral e o fortalecimento da Educação Escolar Indígena, da Educação do Campo e da Educação Quilombola. Também se destaca o compromisso com a educação inclusiva, que deve atender pessoas com deficiência e neurodivergentes, além da ampliação da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
Os dados são alarmantes: o Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF) de 2024 revela que 29% da população entre 15 e 64 anos enfrenta dificuldades em interpretar textos simples e realizar operações matemáticas básicas. A evasão escolar também é preocupante, com 5,7% dos jovens de 15 a 17 anos abandonando o Ensino Médio entre 2019 e 2023, e cerca de 9,1 milhões de jovens entre 15 e 19 anos não concluindo a Educação Básica.
A Comissão Especial está comprometida em elaborar um PNE que seja técnico e democrático, superando a polarização ideológica atual. A educação de qualidade deve ser uma causa comum, independentemente de partidos. O plano buscará garantir equidade, qualidade e resultados concretos, reafirmando que a educação é um direito e uma questão de justiça social.
Nessa conjuntura, a união da sociedade civil é fundamental para transformar a realidade educacional do Brasil. Projetos que visem apoiar a educação e garantir melhores condições para estudantes e profissionais da área devem ser estimulados. A mobilização da comunidade pode fazer a diferença na construção de um futuro mais justo e igualitário.

A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, participou da formatura da 8ª etapa do programa Qualifica DF Móvel, que já capacitou mais de 90 mil pessoas. O evento, realizado no Quadradão Cultural, destacou a importância da educação na transformação de vidas. Formandos, como Alessandra Souza, já aplicam os conhecimentos adquiridos, evidenciando o impacto positivo do programa na inserção no mercado de trabalho.

Universidades públicas, como USP, Unicamp e Unesp, disponibilizam conteúdos gratuitos online para auxiliar estudantes na preparação para vestibulares e Enem, oferecendo videoaulas e provas anteriores. Essas iniciativas visam democratizar o acesso ao conhecimento e reduzir os custos da preparação.

As inscrições para o Festival LED — Luz na Educação estão abertas e gratuitas, reunindo grandes nomes como Chimamanda Ngozi Adichie e Regina Casé para discutir educação e inovação. O evento, que ocorrerá na Praça Mauá, no Rio, abordará temas como transformação verde e humanidades digitais, além de oferecer oficinas práticas para educadores.

Novo sistema do Cadastro Único, em vigor desde março, utiliza CPF como chave única, facilitando a identificação e atualização de dados. A mudança visa combater fraudes e modernizar o acesso a benefícios sociais.

Catarina, uma menina brasileira, é reconhecida como a leitora bilíngue mais jovem do país, fluente em inglês e com QI elevado. Especialistas alertam sobre a falta de avaliações para identificar superdotação.

Projeto de Lei nº 1.691/2025 busca criminalizar desafios perigosos online após tragédia. A proposta, motivada pela morte de uma criança em um desafio viral, prevê penas de até 30 anos e novas obrigações para escolas e Conselhos Tutelares.