Novo sistema do Cadastro Único, em vigor desde março, utiliza CPF como chave única, facilitando a identificação e atualização de dados. A mudança visa combater fraudes e modernizar o acesso a benefícios sociais.

O novo sistema do Cadastro Único (CadÚnico) entrou em vigor em março, trazendo uma plataforma mais moderna e com informações atualizadas. A principal mudança é a adoção do Cadastro de Pessoa Física (CPF) como chave única para identificação dos beneficiários. As informações são migradas automaticamente, eliminando a necessidade de preenchimento manual do cadastro por parte dos operadores. A última atualização do CadÚnico ocorreu em 2010, e a nova versão foi desenvolvida em parceria com a Dataprev, empresa especializada em tecnologia.
Com a implementação do novo sistema, o Número de Identificação Social (NIS) não é mais obrigatório, embora continue armazenado na base de dados. As famílias já inscritas no CadÚnico não precisam atualizar seus cadastros, pois as informações são transferidas automaticamente. O prazo para atualização permanece em até 24 meses ou sempre que houver mudanças significativas, como endereço ou renda.
Para se inscrever no CadÚnico, o CPF é o único documento obrigatório para todos os membros da família. O governo recomenda que as famílias tenham outros documentos em mãos, como RG, certidão de nascimento e comprovante de residência, para facilitar o processo. Pessoas que moram sozinhas também podem se cadastrar, mas devem passar por uma entrevista presencial e apresentar documentos oficiais.
Atualmente, não é possível realizar o cadastro ou atualização de dados pelo celular. As famílias devem comparecer a um Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou posto de atendimento do CadÚnico. Em áreas rurais, os entrevistadores sociais podem realizar o cadastro em tablets e celulares, utilizando formulários offline.
O novo sistema visa combater fraudes no recebimento de benefícios. A plataforma conta com ferramentas para gestão de riscos e monitoramento de fraudes, além de facilitar a integração com outros registros, como dados de renda e benefícios previdenciários. Caso haja pendências relacionadas ao CPF, o sistema bloqueará o cadastro até que a situação seja regularizada junto à Receita Federal.
Embora o NIS não tenha sido substituído, ele pode demorar até setenta e duas horas para ser gerado em novos cadastros. A mudança no CadÚnico representa um avanço significativo na gestão de informações sociais no Brasil. Em tempos de transformação, a união da sociedade pode ser fundamental para apoiar iniciativas que garantam o acesso a benefícios sociais e a dignidade das famílias em situação de vulnerabilidade.

As inscrições para o concurso Professor do Ano 2025 estão abertas até 26 de setembro, com prêmios valiosos para o vencedor e menções honrosas para outros cinco educadores. O resultado será revelado em 15 de outubro.

Seis estados brasileiros não cumprem a carga horária mínima de 2.400 horas para a formação básica no Ensino Médio, conforme estudo da Rede Escola Pública e Universidade. Amazonas e Bahia são os mais afetados.

MEC lança Enamed, exame anual obrigatório para formandos em medicina, visando qualidade e seleção para residências. O Ministério da Educação (MEC) instituiu o Enamed, uma avaliação anual que será aplicada a todos os concluintes de medicina, com a primeira edição marcada para outubro deste ano. O exame tem como finalidade avaliar a qualidade do ensino e auxiliar na seleção para residências médicas. A prova, composta por cem questões objetivas, será obrigatória e quem não participar não poderá concluir o curso. As inscrições começam em julho, e os resultados serão divulgados em dezembro. Além disso, médicos formados poderão realizar a prova para concorrer a vagas de residência.

Pesquisadores da Unesp e Ufes criaram o NavWear, um dispositivo vestível que usa sinalizadores táteis para ajudar na locomoção de pessoas com deficiência visual, aumentando sua autonomia e segurança.

Estudos recentes revelam que mutações genéticas podem ser a principal causa do autismo, impactando diagnósticos e tratamentos. O IBGE estima que dois milhões de brasileiros convivem com o TEA, destacando a necessidade de diagnóstico precoce.

Recentemente, novos livros sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram lançados, oferecendo informações valiosas para famílias e educadores. A crescente demanda por conhecimento confiável é essencial diante do aumento de diagnósticos no Brasil.