Mais de 18 milhões de estudantes participam da 20ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep), com recorde de 57.222 escolas inscritas. A competição, promovida pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), oferece prêmios significativos e oportunidades de ingresso em universidades.

Mais de dezoito milhões de estudantes de todas as regiões do Brasil participam, nesta terça-feira (3), da primeira fase da 20ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (Obmep). A competição, organizada pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), registrou um recorde histórico com cinquenta e sete mil duzentas e vinte e duas escolas inscritas em cinco mil quinhentos e sessenta e seis municípios, alcançando uma cobertura nacional de noventa e nove vírgula noventa e três por cento.
A prova da primeira fase será aplicada e corrigida pelas próprias escolas. Os alunos terão duas horas e meia para resolver vinte questões objetivas, distribuídas em três níveis. O regulamento completo pode ser consultado no site oficial da olimpíada. A lista dos candidatos aprovados para a segunda fase será divulgada em primeiro de agosto no site da Obmep.
A etapa final da competição ocorrerá em vinte e cinco de outubro, em locais previamente informados pela Obmep. A olimpíada distribuirá oito mil quatrocentas e cinquenta medalhas nacionais. Além disso, cinquenta e um mil estudantes receberão certificados de menção honrosa, e outras vinte mil quinhentas medalhas estaduais serão entregues aos melhores desempenhos em cada estado.
Os medalhistas de escolas públicas terão direito de participar do Programa de Iniciação Científica Júnior (PIC), que oferece aulas de aprofundamento em matemática e uma bolsa mensal de trezentos reais, paga pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os novecentos e sessenta e nove professores premiados receberão medalha de ouro, diploma e livro de apoio.
Aqueles que se destacarem ainda concorrem a oito viagens: seis para a Cerimônia Nacional de Premiação da Obmep 2026 e duas para o Encontro do Hotel de Hilbert, que proporciona uma imersão na matemática. A Obmep se tornou uma importante porta de entrada para o ensino superior, com o Impa Tech (bacharelado em Matemática da Tecnologia e Inovação do Impa) reservando oitenta por cento das vagas para estudantes medalhistas em olimpíadas científicas.
Universidades públicas, como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), também adotaram vagas olímpicas para alunos com bom desempenho em competições. As medalhas concedidas não apenas reconhecem o talento dos estudantes, mas também abrem portas para o ensino superior, podendo ser utilizadas como critério de ingresso em diversas instituições. Nessa situação, nossa união pode ajudar a promover e apoiar iniciativas que incentivem o aprendizado e a valorização da matemática nas escolas.
Crianças da zona rural de Bujari, no Acre, continuam a ter aulas em um curral sem infraestrutura adequada, enquanto promessas de uma nova escola ainda não se concretizaram. A situação é crítica e as aulas seguem, mesmo sem condições mínimas.

Indígenas e especialistas clamam por uma educação que valorize a história e cultura originária no Brasil. Edson Kayapó e Vanda Witoto destacam a necessidade de reformar o ensino para incluir a rica diversidade cultural indígena e a história pré-colonial, evidenciando lacunas no material didático e na formação de professores. Iniciativas como bibliotecas itinerantes e conteúdos digitais buscam promover esse conhecimento, essencial para desconstruir estigmas e fortalecer identidades.

Unicamp implementa cotas para transexuais, travestis e não binários, visando inclusão. O reitor Antonio José de Almeida Meirelles defende a medida, ressaltando a importância de oportunidades e conhecimento sobre temas LGBTQIA+. Apesar das críticas e resistência política, a universidade busca reduzir desigualdades e gerar sensibilidade no ambiente acadêmico.

A inadimplência no Financiamento Estudantil (Fies) alcançou 61,5% em abril de 2023, com apenas 39% das vagas preenchidas. O MEC busca reformular o programa para aumentar a atratividade e a quitação de dívidas.

A progressão continuada, adotada por diversas redes de ensino, gera polêmica sobre sua eficácia, enquanto estudos recentes mostram que a reprovação prejudica mais do que ajuda o aprendizado. Pesquisas indicam que a recuperação pedagógica é mais eficaz que a reprovação, que pode levar à evasão escolar e aumentar desigualdades. Especialistas defendem a realocação de recursos para reforço educacional.

Pesquisadores da Università di Pavia revisaram 45 estudos sobre educação sobre a morte, destacando a eficácia de intervenções que combinam teoria e prática, além da necessidade de padronização nos métodos.