O Ministério da Educação lançará um Programa Nacional de Educação para a Cidadania e Sustentabilidade, visando capacitar professores e um milhão de alunos anualmente sobre democracia. A iniciativa, proposta pela Rede Nacional de Educação Cidadã, busca formar cidadãos críticos e engajados, sem viés partidário.

A educação cidadã no Brasil enfrenta um desafio significativo, com a sociedade civil clamando por uma abordagem mais estruturada para formar cidadãos engajados na democracia. Para abordar essa questão, o Ministério da Educação (MEC) anunciará em breve o Programa Nacional de Educação para a Cidadania e Sustentabilidade. O programa visa capacitar professores e educar um milhão de alunos anualmente sobre o funcionamento do sistema democrático.
João Tavares, diretor executivo da Rede Nacional de Educação Cidadã (Rede NEC), destaca que o exercício da democracia deve ser cotidiano. Ele afirma: “Você pode votar, se candidatar, questionar, criticar e mandar sugestões para o governo – mas ninguém nunca foi ensinado a fazer isso”. Essa lacuna na educação é o que o novo programa pretende preencher.
O programa foi desenvolvido a partir de um pedido de mais de 120 instituições da sociedade civil, que se uniram na Rede NEC. Tavares explica que a entidade foi criada em 2022 para dar voz a essa pauta, que não é trabalhada de forma sistemática no Brasil. O objetivo é formar uma geração que se aproprie e se engaje na construção da democracia.
O projeto será voluntário para estados e municípios, com a expectativa de impactar um milhão de alunos por ano. Tavares enfatiza que a educação cidadã não deve ser doutrinadora, mas sim suprapartidária, permitindo que os jovens desenvolvam suas próprias opiniões e uma consciência crítica.
Além de promover a educação cidadã, o programa também busca esclarecer o papel dos Três Poderes e a importância do sistema democrático. Essa iniciativa é um passo importante para fortalecer a participação ativa dos cidadãos na sociedade e na política.
Iniciativas como essa devem ser apoiadas pela sociedade civil, pois são fundamentais para a formação de cidadãos conscientes e engajados. A união em torno de projetos que promovam a educação e a cidadania pode fazer uma diferença significativa na construção de um futuro mais democrático e participativo.

A Câmara dos Deputados votará o projeto de lei 6.461, que cria o Estatuto do Aprendiz, visando aumentar o número de jovens aprendizes de 600 mil para 1,1 milhão. O projeto propõe cotas de contratação, multas por descumprimento e regulamenta o uso de EAD na formação.

Tragédias recentes envolvendo crianças por desafios na internet geram urgência em regulamentação. A morte de uma menina no Distrito Federal e outra em Pernambuco reacende o debate sobre segurança digital. Dados apontam que 56 crianças e adolescentes já sofreram acidentes graves devido a jogos perigosos online. A falta de discernimento dos jovens e a negligência familiar são fatores críticos. A educação midiática e a regulamentação do ambiente digital são essenciais para proteger os menores. O Projeto de Lei 2628 busca responsabilizar plataformas por conteúdos nocivos e garantir a segurança das crianças na internet.

Estão abertas as inscrições para 17 cursos gratuitos do Senai-MG, com 1437 vagas para jovens de 14 a 23 anos. As provas de seleção ocorrem em julho e as aulas começam em setembro de 2025.

O projeto Viagem Insólita, apoiado pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do DF, impactou mais de 50 mil pessoas com uma experiência sensorial inovadora em um ônibus equipado com tecnologia de ponta. O veículo, que oferece realidade virtual em 360° e conteúdo narrado por Jorge Helal, já passou por diversas regiões do Distrito Federal, promovendo educação e entretenimento de forma acessível e lúdica.

Ana Clara Batista, estudante de 17 anos, foi a primeira a assumir o cargo de primeira-dama por um dia, destacando a importância da representatividade feminina na política. O programa Meninas em Ação visa empoderar jovens em cargos de liderança.

O Ministério da Educação estabeleceu novas regras para cursos de Saúde, Engenharia e Agricultura, exigindo maior carga horária presencial e restringindo o EAD em áreas específicas. A mudança visa garantir a qualidade do ensino.