O Ministério da Educação estabeleceu novas regras para cursos de Saúde, Engenharia e Agricultura, exigindo maior carga horária presencial e restringindo o EAD em áreas específicas. A mudança visa garantir a qualidade do ensino.
O Ministério da Educação (MEC) anunciou, nesta terça-feira, novas portarias que estabelecem diretrizes para cursos nas áreas de Saúde, Engenharia e Agricultura. As instituições poderão oferecer esses cursos na modalidade semipresencial, com uma carga horária mínima de 40% de atividades presenciais, enquanto outros cursos exigem apenas 30%. Além disso, ao menos 20% das aulas devem ser presenciais ou em formato on-line ao vivo, com limite de alunos por turma e presença obrigatória.
As novas regras não se aplicam a cursos como Medicina, Enfermagem, Psicologia e Odontologia, que devem ser oferecidos exclusivamente na modalidade presencial, com pelo menos 70% das aulas presenciais. As portarias visam regular a crescente demanda por ensino à distância, que saltou de 1,7 milhão para 4,9 milhões de matrículas nos últimos oito anos, um aumento de 179%. Essa expansão gerou preocupações sobre a qualidade da formação, especialmente em profissões que requerem aprendizado prático.
Um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva também introduziu normas para a aplicação de provas e a obrigatoriedade de aulas on-line ao vivo em algumas áreas. As instituições terão um período de dois anos para se adaptar às novas exigências, permitindo que a oferta atual continue até o início de 2027 para novos alunos. Após esse período, todos os cursos deverão estar em conformidade com as novas diretrizes.
Os cursos de licenciatura e algumas graduações na área de Saúde, exceto as mencionadas anteriormente, poderão ser oferecidos na modalidade semipresencial. O MEC ainda planeja publicar portarias adicionais para regulamentar outras áreas de ensino, como Engenharia, que terá uma carga horária de 50% de aulas à distância, com 30% em formato on-line ao vivo e 20% presenciais.
As novas regras também incluem a obrigatoriedade de avaliações presenciais e a exigência de infraestrutura mínima para os polos de apoio, que devem oferecer suporte acadêmico adequado, incluindo salas de coordenação e laboratórios. O MEC estima que metade dos polos existentes pode fechar devido às novas exigências, que limitam a carga horária de aulas à distância em cursos presenciais a 30%.
Essas mudanças têm o potencial de impactar significativamente a formação de profissionais no Brasil. A sociedade civil pode se mobilizar para apoiar iniciativas que garantam a qualidade do ensino e a formação adequada de futuros profissionais, especialmente em áreas críticas como Saúde e Educação.
A Unicamp lançou cursos online gratuitos em diversas áreas, acessíveis pela plataforma Coursera, permitindo que qualquer pessoa estude e obtenha certificados de uma das melhores universidades do Brasil. Os cursos, disponíveis sem vestibular, abrangem temas como saúde, logística e educação, e podem ser feitos no próprio ritmo. Para obter o certificado, há uma taxa, mas ajuda financeira está disponível para quem não pode pagar. Essa iniciativa democratiza o acesso ao conhecimento e promove o desenvolvimento de habilidades essenciais.
Em 2024, 59,2% das crianças brasileiras atingiram o nível adequado de alfabetização, superando 2023, mas ainda abaixo da meta de 60%. O Rio Grande do Sul enfrentou queda drástica devido a calamidades.
Escola Classe 11 de Taguatinga inicia Programa Saúde nas Escolas com vacinação e palestras. A ação visa imunizar 90% dos alunos e integra esforços dos ministérios da Saúde e da Educação.
A FAPESP e a Fundação Roberto Marinho anunciaram os projetos selecionados para a 4ª edição do Prêmio Ciência para Todos, envolvendo 100 propostas de 95 escolas. Os participantes passarão por formações online até 29 de setembro, abordando técnicas educacionais e produção audiovisual. A edição de 2025, com o tema “Um mundo melhor para todos”, alinha-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, promovendo a reflexão sobre a ciência e a formação de cidadãos críticos.
Censo Escolar 2024 revela queda de 300 mil matrículas na Educação Básica, mas aumento de 113 mil no Ensino Médio. MEC destaca desafios e avanços em tempo integral e creches.
O Ministério da Educação (MEC) anunciou mudanças significativas para o Enem 2025, incluindo inscrição pré-feita para alunos de escolas públicas e a possibilidade de usar a prova como certificado de conclusão do ensino médio. As inscrições ocorrem de 26 de maio a 6 de junho.