O MEC não adquiriu todos os livros didáticos necessários para o ensino básico até 2026, com uma falta de 52 milhões de exemplares, afetando disciplinas essenciais. O FNDE enfrenta cortes orçamentários que comprometem a educação.

O Ministério da Educação (MEC) não conseguiu adquirir todos os livros didáticos necessários para o ensino básico até 2026, apesar de ter anunciado a garantia de verba para a compra de 240 milhões de exemplares. Segundo informações, a União ficou devendo a compra de pelo menos 52 milhões de livros, com a situação mais crítica nos anos finais do ensino fundamental, onde apenas obras de português e matemática foram adquiridas, deixando disciplinas como história, geografia, ciências e artes sem material.
O material didático é distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), com a responsabilidade de compra e distribuição a cargo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). O MEC, através de nota, informou que, devido a cortes orçamentários, priorizou a reposição de livros de língua portuguesa e matemática para os anos finais do fundamental, enquanto as demais disciplinas ficaram sem aquisição.
Para os anos finais do ensino fundamental, a previsão era de compra de cerca de 12 milhões de livros, mas apenas 3 milhões foram adquiridos. Além disso, não foram encomendados 3 milhões de unidades de projetos integradores, que visam a integração de conhecimentos de diferentes áreas. O orçamento do PNLD, que é de R$ 2,04 bilhões, é insuficiente, já que o montante necessário para a compra total é estimado em R$ 3,5 bilhões, resultando em um déficit de R$ 1,5 bilhão.
A situação do PNLD se agravou desde 2022, quando o programa já enfrentava reduções orçamentárias. Parte dos 240 milhões de livros deveria ter sido entregue às escolas públicas entre 2022 e 2024, mas o cronograma de compras foi adiado. A Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais (Abrelivros) destacou que a situação atual é a mais complicada já enfrentada pelo setor.
O MEC havia garantido a verba necessária para a compra de todas as obras, mas isso não se concretizou. O programa é essencial para a avaliação e disponibilização de obras didáticas e literárias às escolas públicas, sendo fundamental para a educação básica no Brasil. A seleção dos livros é feita pelo MEC, enquanto o FNDE cuida da logística de distribuição.
Em um cenário onde a educação básica enfrenta desafios significativos, a união da sociedade civil pode fazer a diferença. Iniciativas que busquem apoiar a aquisição de materiais didáticos são fundamentais para garantir que todas as disciplinas sejam contempladas e que os alunos tenham acesso ao conhecimento necessário para seu desenvolvimento.

Em 2024, o acesso à creche no Brasil aumentou apenas entre famílias ricas, ampliando a desigualdade. O presidente Lula assinou um decreto para expandir vagas na educação infantil, visando mitigar essa disparidade.

Em 2024, 59,2% das crianças do segundo ano do ensino fundamental no Brasil foram consideradas alfabetizadas, superando 2023, mas abaixo da meta de 60%. O desempenho foi afetado pela tragédia climática no Rio Grande do Sul.

A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, se reuniu com gestores escolares em Sobradinho II para discutir melhorias na infraestrutura e gratificações para professores. Demandas incluem reformas urgentes e aumento de recursos.

Tragédias recentes envolvendo crianças por desafios na internet geram urgência em regulamentação. A morte de uma menina no Distrito Federal e outra em Pernambuco reacende o debate sobre segurança digital. Dados apontam que 56 crianças e adolescentes já sofreram acidentes graves devido a jogos perigosos online. A falta de discernimento dos jovens e a negligência familiar são fatores críticos. A educação midiática e a regulamentação do ambiente digital são essenciais para proteger os menores. O Projeto de Lei 2628 busca responsabilizar plataformas por conteúdos nocivos e garantir a segurança das crianças na internet.

Estudo em Bauru revela que atividades de enriquecimento curricular melhoram a sociabilidade de jovens com altas habilidades/superdotação, destacando a necessidade de identificação e apoio a talentos diversos.

A Fundação Nilo Coelho oferece 60 cursos gratuitos do ‘Projeto Universo Criativo’ até 5 de maio, focando em jovens em vulnerabilidade social. As formações abrangem diversas áreas.