A inadimplência no Financiamento Estudantil (Fies) alcançou 61,5% em abril de 2023, com apenas 39% das vagas preenchidas. O MEC busca reformular o programa para aumentar a atratividade e a quitação de dívidas.

A inadimplência entre os estudantes do Financiamento Estudantil (Fies) alcançou 61,5% em abril de 2023, conforme dados do Ministério da Educação (MEC). Este percentual representa um aumento significativo em relação a 2014, quando a taxa era de 31%. O total de contratos ativos é de aproximadamente 2 milhões, e a situação atual levanta preocupações sobre a sustentabilidade do programa nos próximos anos.
A atratividade do Fies também caiu drasticamente, com apenas 39% das vagas preenchidas em 2022, comparado a 82% em 2018. O diretor de Políticas e Programas de Educação Superior do MEC, Adilson de Carvalho, afirmou que o ministério está buscando formas de reformular o programa para atrair mais alunos e melhorar a quitação das dívidas.
O Fies cobre a maior parte da mensalidade dos estudantes, que só começam a pagar após a formatura. No entanto, muitos alunos ainda enfrentam uma coparticipação durante o curso. O saldo total de dívidas acumuladas é de R$ 116 bilhões, e as instituições de ensino têm garantias de pagamento por meio de recursos federais. A dívida dos alunos, referente à coparticipação, é diretamente com as faculdades.
Desde 2015, o Fies passou por diversas reformulações que restringiram o acesso ao programa, em resposta ao aumento dos gastos com mensalidades durante o governo anterior. O número de novos contratos caiu de setecentos e trinta e três mil em 2014 para apenas quarenta e quatro mil em 2022. O MEC já repassou R$ 5,6 bilhões para o programa em 2024, mas a queda na atratividade foi além das expectativas.
O MEC também está considerando um novo modelo de pagamento baseado na renda dos recém-formados, onde aqueles com renda próxima ao salário mínimo pagariam uma porcentagem menor de suas dívidas. Além disso, Carvalho destacou a importância de oferecer assistência aos alunos, como auxílios para moradia e transporte, para garantir que eles permaneçam na educação superior.
Em um cenário onde a educação superior enfrenta desafios, é fundamental que a sociedade se una para apoiar iniciativas que ajudem os estudantes a superar barreiras financeiras. Projetos que visam facilitar o acesso à educação podem fazer a diferença na vida de muitos jovens, permitindo que eles realizem seus sonhos e contribuam para um futuro mais promissor.

O Governo do Distrito Federal lançou o programa Pró-jovem Digital, que capacitará 1.400 jovens presencialmente e 4 mil online em empreendedorismo digital, focando na importância da inteligência artificial. A governadora em exercício, Celina Leão, enfatizou que a iniciativa visa transformar vidas e atender à demanda do mercado de trabalho.

Estudantes de mais de 350 cursinhos populares receberão auxílio mensal de R$ 200, por seis meses, para garantir a continuidade na preparação para o Enem. A iniciativa do MEC visa aumentar o acesso à educação.
Está confirmado o 1º Encontro Distrital de Educação na Saúde: Inovação e Tecnologia, promovido pela Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP/DF) nos dias 20 e 21 deste mês. O evento, com inscrições gratuitas, visa debater práticas inovadoras na educação em saúde, reunindo profissionais, estudantes e instituições. Com 16 horas de atividades, a programação abrange palestras e discussões sobre o futuro digital da saúde e boas práticas. A diretora da ESP/DF, Fernanda Monteiro, destaca a importância do diálogo entre inovação e práticas formativas.

Insper lança curso de Engenharia de Produção para 2026, visando atender setores diversos e aumentar bolsas para alunos de baixa renda. A instituição busca atrair mais estudantes e inovar no ensino prático.

Estudante solicita reembolso após professor usar ChatGPT em aula, levantando questões éticas sobre o uso de IA na educação. Especialistas defendem uso crítico e embasado da tecnologia por educadores.

O Educavest, cursinho gratuito da Rede Municipal de Educação de São Paulo, abre vagas remanescentes para alunos do 8º e 9º anos em 18 polos. Inscrições são presenciais nos CEUs, com documentos necessários.