O Brasil enfrenta uma grave crise em formação nas áreas de STEM, com apenas 13% de formandos, estagnação na última década e alta evasão, comprometendo sua competitividade e inovação.
O Brasil enfrenta uma grave crise na formação de profissionais nas áreas de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM). Atualmente, apenas 13% dos formandos universitários estão nessas áreas, segundo dados do Censo da Educação Superior. Este índice não apresenta crescimento significativo há uma década, e a evasão em cursos de ciências exatas e engenharia permanece alarmante. Essa situação compromete a competitividade do país e sua capacidade de inovação.
Enquanto isso, países como China, Estados Unidos e Índia investem fortemente em educação STEM. Na China, cerca de 50% dos graduandos estão em cursos de STEM, com mais de 1,3 milhão de engenheiros formados anualmente. Nos Estados Unidos, o índice é de aproximadamente 33%, impulsionado por investimentos bilionários em áreas como inteligência artificial e cibersegurança. A Índia também se destaca, com cerca de 30% de formandos em STEM, especialmente em tecnologia da informação.
O baixo investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D) no Brasil, que corresponde a menos de 1,2% do PIB, agrava ainda mais a situação. Em contraste, a Coreia do Sul investe mais de 4,5% do seu PIB em P&D. Essa falta de recursos compromete a formação de profissionais qualificados e a capacidade do Brasil de enfrentar desafios contemporâneos, como a crise climática e a transição energética.
Os impactos dessa estagnação são visíveis em diversas áreas. O Brasil ocupa as últimas posições no ranking de inovação do Fórum Econômico Mundial. A falta de profissionais capacitados em STEM afeta não apenas a competitividade econômica, mas também a sustentabilidade do sistema de saúde e a segurança alimentar e energética. A tragédia de Brumadinho e os apagões em grandes cidades são exemplos de como a negligência em infraestrutura científica e tecnológica pode ter consequências devastadoras.
É urgente que o Brasil estabeleça uma estratégia nacional para STEM, com políticas integradas que vão desde a educação básica até o ensino superior e a pesquisa aplicada. Investir em formação técnica qualificada é essencial para garantir a soberania nacional e a inovação em áreas críticas. A formação de profissionais bem preparados é a chave para enfrentar os desafios do século XXI.
Nossa união pode ser um fator decisivo para mudar essa realidade. Projetos que visam apoiar a formação em STEM e a capacitação de jovens talentos devem ser estimulados pela sociedade civil. A mobilização em torno dessas iniciativas pode ajudar a criar um futuro mais promissor e sustentável para o Brasil.
O pagamento da 5ª parcela do programa Pé-de-Meia, de R$ 1 mil, começou em 28 de julho e vai até 4 de agosto, beneficiando alunos do ensino médio que concluíram em 2024. O programa visa incentivar a matrícula e frequência escolar.
Desde 2022, professores temporários superam 50% do corpo docente nas redes estaduais, impactando negativamente o desempenho dos alunos, conforme estudos do BID e do movimento Todos Pela Educação. A situação gera preocupações sobre a qualidade da educação e mobiliza ações legislativas para melhorar as condições de trabalho e a formação desses profissionais.
Termina hoje, 18 de julho, o prazo para inscrições no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do 2º semestre de 2025, com mais de 112 mil vagas disponíveis. A nova modalidade Fies Social oferece condições especiais para alunos de baixa renda.
António Nóvoa, presidente da Comissão Internacional da Unesco, critica a superficialidade do debate sobre IA na educação e defende mudanças estruturais nas escolas para enfrentar desafios contemporâneos.
Um estudo recente revela que 24,5% dos alunos de escolas particulares em São Paulo têm conhecimento insuficiente em Matemática, superando índices de outros estados. Essa situação evidencia a necessidade urgente de novas políticas públicas para melhorar o ensino.
O IFSuldeMinas oferece dois cursos gratuitos em turismo rural e projetos turísticos, com inscrições até 16 de junho e início das aulas em 23 de junho. São mais de 570 vagas disponíveis.