Censo Escolar 2024 revela queda de 300 mil matrículas na Educação Básica, mas aumento de 113 mil no Ensino Médio. MEC destaca desafios e avanços em tempo integral e creches.
O Censo Escolar 2024 revelou uma redução de aproximadamente 300 mil matrículas na Educação Básica, com maior impacto nos anos finais do Ensino Fundamental. Em contrapartida, o Ensino Médio apresentou um crescimento de 113 mil matrículas, revertendo uma tendência de queda observada desde a pandemia. O Ministério da Educação (MEC) ainda analisará a influência do programa Pé-de-Meia, que oferece incentivos financeiros a estudantes dessa etapa, sobre os resultados positivos.
O ministro da Educação, Camilo Santana, destacou que o Brasil enfrenta um grande desafio na Educação Básica, com cerca de 66 milhões de adultos sem a conclusão dessa etapa, o que representa quase um terço da população. Essa situação impacta diretamente a economia do país. No ano passado, o total de matrículas na Educação Básica foi de 47 milhões, com a rede pública respondendo por 80% desse total.
O MEC comemorou o aumento nas matrículas em tempo integral, que somaram 624 mil novas vagas, totalizando 7,9 milhões, o que representa 24% do total de matrículas nessa modalidade. A meta estipulada pelo Plano Nacional de Educação era de 25%. O ministro enfatizou o compromisso do presidente Lula em expandir as matrículas em tempo integral nas escolas de estados e municípios.
O programa Escola em Tempo Integral, lançado em 2023, tem atuado como um indutor na criação de vagas com carga horária de sete horas ou mais por dia. No entanto, o aumento na cobertura das creches, que atualmente atinge 38%, é considerado um desafio persistente para o MEC. Em 2024, o Brasil registrou 4,1 milhões de matrículas em creches, com um crescimento de apenas 64 mil, o que representa um aumento tímido de 1,5% em comparação a 2023.
Priscila Cruz, especialista em educação, observou que entre 2015 e 2019, a taxa média de crescimento das matrículas em creches era superior a 5% ao ano. O Censo Escolar, que foi apresentado com mais de dois meses de atraso, é uma ferramenta essencial para a formulação de políticas públicas na área da educação em todo o Brasil.
Diante desse cenário, a união da sociedade civil é fundamental para apoiar iniciativas que visem melhorar a educação no país. Projetos que busquem ampliar o acesso à educação e a qualidade do ensino podem fazer a diferença na vida de milhões de brasileiros, contribuindo para um futuro mais promissor e igualitário.
A Unicamp propõe quatro novos cursos de graduação: língua inglesa, fisioterapia, direito e história, visando expandir sua oferta educacional. A universidade, com 69 cursos, é a que menos graduações oferece entre as estaduais de São Paulo.
Instituições de prestígio, como USP e Unicamp, oferecem cursos online gratuitos na Coursera. A iniciativa amplia o acesso à educação de qualidade, permitindo que qualquer pessoa aprenda sem custos.
O Dia Mundial da Educação ressalta a importância do Ensino Médio, onde o Sesi-SP e o Senai-SP oferecem formação técnica integrada, reduzindo a evasão escolar e preparando alunos para o mercado de trabalho. Essa abordagem inovadora, que combina teoria e prática, resulta em uma taxa de evasão de apenas 2,4%, comparada aos 5,9% do Ensino Médio tradicional. A educação técnica não só aumenta a empregabilidade, mas também prepara os jovens para o Ensino Superior, contribuindo para um futuro mais promissor.
Apenas 15% das ruas brasileiras têm rampas de acesso, dificultando a mobilidade. Dados do Censo de 2022 revelam que 18% da população urbana vive em vias sem obstáculos, evidenciando a falta de acessibilidade. Apesar das leis que garantem rampas em edificações, a realidade é alarmante, com menos de 50% dos hospitais e um terço das escolas acessíveis.
Ministério da Saúde estende prazo para propostas do PET-Saúde até 14 de outubro, recebendo 86 inscrições. Novo edital focará em Institutos Federais para inovação em saúde digital.
Inscrições para a segunda edição do programa Black STEM estão abertas até 30 de novembro. O Fundo Baobá oferece bolsas de até R$ 35 mil para estudantes negros em áreas STEM.