Neste domingo, a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) aplica o Exame Nacional da Magistratura (Enam), com 42.905 inscritos, incluindo 7.633 negros e 1.971 com deficiência. A prova, com 80 questões, exige 70% de acertos para a ampla concorrência e 50% para grupos minoritários.

A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) realiza neste domingo uma nova edição do Exame Nacional da Magistratura (Enam). Este exame é uma etapa obrigatória para bacharéis em Direito que desejam participar de concursos para a magistratura. A prova, que será aplicada em todas as capitais brasileiras, consiste em oitenta questões de múltipla escolha, abrangendo diversas áreas do Direito.
Neste ano, foram registradas 42.905 inscrições, incluindo 7.633 pessoas negras, 1.971 com deficiência e 97 indígenas. Para ser aprovado, o candidato deve acertar setenta por cento das questões na ampla concorrência ou cinquenta por cento para os grupos minoritários. Benedito Gonçalves, diretor-geral da Enfam, destaca a importância da igualdade de oportunidades para a população negra, afirmando que a qualificação é essencial para que todos possam sonhar em ser juízes.
Os estados com maior número de inscritos são São Paulo, com 7.010 candidatos, seguido pelo Rio de Janeiro, com 3.973, e o Distrito Federal, com 3.549. O exame visa assegurar que os processos seletivos para a magistratura valorizem o raciocínio e a vocação para a função. As duas primeiras edições do Enam ocorreram no ano passado, resultando em 12.176 habilitações, sendo 3.460 de candidatos negros e 1.145 de pessoas com deficiência.
Os candidatos devem levar apenas caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, além de um documento de identidade original com foto. É recomendável que tragam o comprovante de inscrição ou de pagamento da taxa. O descumprimento das regras, que proíbem o porte de aparelhos eletrônicos e outros materiais não autorizados, pode resultar na eliminação do candidato.
A realização do Enam é um passo importante para a inclusão de grupos minoritários na magistratura, refletindo um compromisso com a diversidade e a igualdade de oportunidades. A participação de pessoas negras e com deficiência é um indicativo de que a sociedade está avançando em direção a um sistema mais justo e representativo.
Nesta situação, a união da sociedade pode fazer a diferença, apoiando iniciativas que promovam a inclusão e a formação de novos profissionais na área do Direito. Projetos que incentivem a qualificação e a preparação de candidatos de grupos minoritários são essenciais para garantir um futuro mais igualitário na magistratura.

Campanha Abril Marrom alerta sobre prevenção de doenças oculares e cegueira. Com mais de 6,5 milhões de brasileiros com deficiência visual, a iniciativa destaca que 80% dos casos de cegueira podem ser evitados com diagnóstico precoce e acompanhamento médico. A oftalmologista Fabíola Marazato ressalta a importância de consultas regulares e cuidados preventivos.

O Instituto Claro abriu inscrições para o programa Educonexão 2025, que agora inclui um módulo sobre Educação Socioemocional e Saúde Mental, além de fornecer chip com dados e voz por um ano. Educadores da rede pública de todo o Brasil podem se inscrever até 15 de agosto, visando aprimorar a utilização de tecnologias digitais e promover o bem-estar escolar.

Deep nudes, imagens de nudez geradas por IA sem consentimento, têm gerado preocupações no Brasil, levando à aprovação de leis que aumentam as penas para esses crimes. Casos de manipulação de fotos de adolescentes e professoras foram registrados em várias cidades. Projetos de lei visam endurecer as punições e responsabilizar plataformas digitais.

António Nóvoa, presidente da Comissão Internacional da Unesco, critica a superficialidade do debate sobre IA na educação e defende mudanças estruturais nas escolas para enfrentar desafios contemporâneos.

O Ministério da Educação (MEC) regulamentou a Educação a Distância (EAD), exigindo que cursos como Medicina e Direito sejam presenciais e estabelecendo novas regras para modalidades semipresenciais. A nova política visa garantir qualidade e interação no ensino superior.

A Universidade de São Paulo (USP) investe R$ 230 milhões em melhorias no ensino de graduação, com destaque para a reinauguração do Laboratório de Saúde e a reestruturação de salas na Escola de Engenharia de São Carlos.