O consumo abusivo de álcool entre mulheres brasileiras quase dobrou de 2006 a 2023, segundo estudo da UFMG. O aumento, de 7,7% para 15,2%, reflete mudanças sociais e o impacto da pandemia.

Um estudo recente da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) revela que o consumo abusivo de álcool entre mulheres brasileiras aumentou significativamente, quase dobrando de 2006 a 2023. A pesquisa, publicada na Revista Brasileira de Epidemiologia, aponta que a taxa de consumo abusivo saltou de 7,7% para 15,2%. Em contraste, o aumento entre homens foi modesto, passando de 24,8% para 27,3% no mesmo período.
A diferença no padrão de consumo entre os gêneros sugere mudanças sociais relevantes. Segundo os pesquisadores, esse fenômeno pode estar ligado ao aumento da participação feminina no mercado de trabalho, ao marketing direcionado e ao impacto da pandemia. O estudo utilizou dados do Vigitel, um inquérito telefônico anual do Ministério da Saúde que coleta informações sobre fatores de risco e proteção para doenças crônicas.
O consumo abusivo de álcool é definido como a ingestão de cinco ou mais doses para homens e quatro ou mais doses para mulheres em um período de trinta dias. A pesquisa destaca que, embora o aumento do consumo entre mulheres seja alarmante, o crescimento entre homens foi menos expressivo, indicando uma mudança de comportamento que merece atenção.
Deborah Malta, professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da UFMG, observa que o aumento do consumo de álcool entre mulheres é semelhante ao que ocorreu com o tabagismo nas décadas passadas. Ela explica que, assim como fumar se tornou um símbolo de empoderamento feminino, o consumo de álcool também pode estar associado à busca por igualdade em relação aos homens.
Além disso, o marketing direcionado para mulheres, com produtos atraentes e embalagens diferenciadas, tem contribuído para essa mudança. A pesquisa também menciona que o isolamento social durante a pandemia pode ter intensificado o consumo de álcool, associando-se a problemas de saúde como obesidade e hipertensão.
Para enfrentar essa tendência preocupante, Malta sugere a implementação de medidas regulatórias e educativas, como campanhas de conscientização sobre os riscos do álcool. A promoção de práticas de consumo responsável e a restrição da publicidade de bebidas alcoólicas são essenciais. A união da sociedade civil pode ser fundamental para apoiar iniciativas que visem a redução do consumo abusivo de álcool e a promoção da saúde pública.

Bebês do Hospital Regional de Ceilândia participaram de ensaio fotográfico de Páscoa, promovendo laços afetivos entre mães e filhos. A iniciativa da equipe de Atenção Domiciliar visa fortalecer vínculos durante o tratamento em casa, essencial para a saúde mental materna.

Nove casos de sarampo foram confirmados em Campos Lindos, Tocantins, ligados a um surto na Bolívia. O Ministério da Saúde intensifica a vacinação e ações de bloqueio para controlar a disseminação da doença.

Líderes globais se unem para combater o Acidente Vascular Cerebral (AVC) em mobilização da Global Stroke Action Coalition, prevendo aumento de 50% nos casos em 25 anos.

Pesquisa da Universidade de Pittsburgh revela que aromas específicos podem evocar memórias positivas mais intensas que palavras, oferecendo novas perspectivas para o tratamento da depressão. O estudo destaca a conexão entre o olfato e a saúde mental, sugerindo que a aromaterapia pode ser uma ferramenta eficaz para melhorar a regulação emocional em pacientes.

Inverno rigoroso no Rio Grande do Sul em julho de 2025 traz temperaturas negativas, aumentando riscos à saúde, especialmente para idosos e portadores de doenças crônicas. Medidas preventivas são essenciais.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei nº 15.133/2025, que garante cirurgia e tratamento para lábio leporino no SUS, incluindo fonoaudiologia e ortodontia para recém-nascidos. A legislação visa assegurar atendimento especializado e prevenir complicações no desenvolvimento infantil.