A B3 inicia avaliação de medidas para aumentar a diversidade nas lideranças das empresas listadas, exigindo a eleição de ao menos uma mulher ou um representante de grupo minorizado nos conselhos. A iniciativa, aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários, visa promover maior representatividade de gênero e racial, embora não seja obrigatória. As empresas devem justificar a ausência de ações de diversidade.
A partir deste mês, a B3, bolsa de valores do Brasil, inicia a avaliação de medidas para aumentar a diversidade nas lideranças das empresas listadas. A iniciativa, aprovada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), visa promover a representatividade de gênero e de grupos historicamente sub-representados em cargos de comando. As empresas deverão adotar o modelo "pratique ou explique", informando se cumprem as exigências ou justificando a ausência de ações no Formulário de Referência, documento que deve ser divulgado anualmente.
Uma das principais metas deste ano é a obrigatoriedade de que as empresas elejam ao menos uma mulher ou um representante de grupo minorizado para seus conselhos de administração ou diretorias estatutárias. Atualmente, menos de vinte por cento das empresas do Ibovespa apresentam equilíbrio de gênero em cargos de liderança, conforme pesquisa realizada pela B3.
Além de promover a diversidade nas lideranças, o anexo estabelece diretrizes para que as companhias incluam metas socioambientais nas políticas de remuneração variável de seus executivos. As políticas de indicação de executivos também deverão considerar critérios de diversidade entre os requisitos formais para a seleção de novos membros.
Embora as novas diretrizes não sejam obrigatórias, a B3 destaca que a não adoção das medidas, desde que justificada, não acarretará sanções. As empresas devem apresentar essas justificativas de forma transparente ao mercado e à sociedade, conforme o modelo "pratique ou explique". Até o dia trinta e um de maio do próximo ano, as empresas deverão confirmar a eleição de uma mulher e de um representante de grupo sub-representado.
Um estudo recente revelou que cinquenta e seis em cada cem companhias com ações negociadas não possuem mulheres na diretoria estatutária, enquanto trinta e sete não têm presença feminina no conselho de administração. A pesquisa também apontou uma forte sub-representação racial, com noventa e oito vírgula seis por cento das empresas sem diretores estatutários pretos.
Para mudar esse cenário, especialistas destacam a importância de medidas intencionais, com metas claras e métricas de acompanhamento. A inclusão de grupos sub-representados requer ajustes nos processos tradicionais de seleção. Projetos que visem a inclusão e a diversidade nas empresas devem ser apoiados pela sociedade civil, pois a união pode fazer a diferença na construção de um ambiente mais justo e igualitário.
O livro "Memórias de Martha", de Júlia Lopes de Almeida, foi adicionado à lista de leitura obrigatória da Fuvest 2026, ressaltando sua crítica à saúde pública e desigualdade social no século 19. A obra destaca a vida de mulheres marginalizadas e a importância da educação feminina, refletindo questões atuais sobre saúde e classe social.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva propôs uma parceria global para combater doenças e aumentar investimentos em saúde e energia durante a cúpula do Brics no Rio de Janeiro. Ele destacou a importância de ações para reduzir desigualdades sociais e a necessidade de triplicar energias renováveis. Lula também criticou o financiamento de combustíveis fósseis, enfatizando que o Sul Global deve liderar um novo modelo de desenvolvimento.
Dados do Instituto Data Favela revelam que as favelas brasileiras geram R$ 300 bilhões anuais, superando a renda de 22 estados. A pesquisa mostra otimismo e prioridades em beleza e educação entre os moradores.
O relançamento do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRSX) destina R$ 50 milhões para promover a autonomia e inclusão social nas comunidades afetadas pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte. O projeto visa reparar danos sociais, capacitar mulheres e jovens, e revitalizar a agricultura familiar, trazendo esperança e dignidade à região.
Estudo da Ativaweb revela que 99,2% das interações sobre "adultização" nas redes sociais são positivas, refletindo repúdio à exploração sexual infantil e apoio a medidas de proteção. A pesquisa destaca a união da sociedade em torno do tema, que transcende a polarização política.
O Elas Trilham SP, fundado por Ingredi Lima, conecta quase 300 mulheres em São Paulo, promovendo trilhas e encontros que fortalecem laços e oferecem acolhimento emocional. O movimento, que começou com um simples pedido de companhia, destaca a importância das conexões femininas para a saúde emocional e o bem-estar.