Barbarhat Sueyassu, influencer de 29 anos, se assume como parda e organiza o evento "Pele Plural" em São Paulo, promovendo orgulho e liberdade para pessoas com vitiligo e outras condições de pele.

A influencer Barbarhat Sueyassu, diagnosticada com vitiligo universal na infância, compartilha sua trajetória nas redes sociais. Essa condição provoca a perda de pigmentação em quase todo o corpo, resultando em um tom de pele predominantemente branco. Apesar de lidar bem com a doença, Barbarhat enfrentou desafios para se identificar racialmente durante sua juventude, afirmando que nunca se viu como uma pessoa branca.
Natural de Apucarana, no Paraná, Barbarhat se mudou para São Paulo há três anos, onde começou a se identificar como parda. Inicialmente, ela sentia que essa identificação era uma fraude, mas, com o tempo e estudos sobre classificações raciais, aceitou sua ancestralidade. “Eu não posso excluir isso por conta do vitiligo”, declarou, enfatizando a importância de não apagar sua identidade por causa de uma condição autoimune.
O vitiligo, que ganhou notoriedade após o caso do cantor Michael Jackson, ainda não possui cura, mas existem tratamentos que visam controlar a evolução das manchas. Barbarhat tentou alguns desses tratamentos, mas sem sucesso. Aos quinze anos, decidiu deixar a questão de lado e, atualmente, faz parte do movimento 'skin positivity', que celebra as marcas e cicatrizes da pele.
Com uma audiência de 186 mil seguidores no Instagram e 170 mil no TikTok, Barbarhat organiza o evento "Pele Plural". Este encontro, que reúne pessoas com vitiligo e outras condições de pele, busca criar um espaço de orgulho e liberdade. A terceira edição do evento está programada para ocorrer em São Paulo no dia 22 de junho.
Barbarhat destaca que sempre encarou sua condição de forma tranquila, reconhecendo que o problema é social e não pessoal. “As pessoas me abordavam e até me receitavam remédios”, contou. Sua experiência reflete a luta de muitos que enfrentam preconceitos relacionados a condições de pele, e sua voz se torna um importante símbolo de resistência e aceitação.
Iniciativas como a de Barbarhat são fundamentais para promover a inclusão e a diversidade. A união da sociedade civil pode ser um poderoso motor para apoiar projetos que valorizem a identidade e a autoestima de pessoas com condições semelhantes. Ao se engajar em causas como essa, podemos contribuir para um mundo mais justo e acolhedor.

Preta Gil foi homenageada no Prêmio Faz Diferença, mesmo ausente devido ao tratamento contra câncer nos EUA. Sua jornada inspira e mobiliza apoio, destacando a importância da solidariedade e da informação.

Desde a implementação da Lei Henry Borel, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) concedeu 4.631 medidas protetivas para crianças e adolescentes, com 41% delas em 2022. A juíza Gisele Guida destaca a importância dessas medidas no combate à violência, especialmente a sexual.

Na Cúpula de Líderes do BRICS, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou uma parceria para eliminar doenças socialmente determinadas até 2030, destacando a necessidade de investimentos em saúde e saneamento. A iniciativa, inspirada no Programa Brasil Saudável, visa enfrentar desigualdades que afetam o acesso à saúde, promovendo justiça e dignidade.

Eduardo Suplicy destaca a importância da Renda Básica de Cidadania (RBC) no Brasil e anuncia o 24º Congresso Internacional da Renda Básica e Economia Solidária, que ocorrerá no Rio de Janeiro a partir de 25 de agosto. O evento reunirá especialistas globais para discutir experiências bem-sucedidas, incluindo iniciativas em Maricá e Niterói, que têm promovido a inclusão social e o desenvolvimento econômico local.

Nenhum dos 92 municípios do Rio de Janeiro alcançou grau alto no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM). A cidade do Rio ocupa a 295ª posição entre as cidades brasileiras, sendo a pior capital da Região Sudeste.

Edejan Heise de Paula, docente da Escola de Saúde Pública do Distrito Federal, foi premiado por sua pesquisa sobre a testagem RT-PCR na rede pública de saúde, destacando a eficiência do Lacen-DF na detecção de vírus respiratórios. O estudo comparou custos e eficácia entre a rede pública e privada, revelando uma economia significativa e a capacidade de identificar múltiplos vírus a um custo médio de R$ 81,14. O Lacen-DF se destaca como um pilar essencial para o diagnóstico rápido e preciso, contribuindo para a saúde pública e manejo clínico.