Desde a implementação da Lei Henry Borel, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) concedeu 4.631 medidas protetivas para crianças e adolescentes, com 41% delas em 2022. A juíza Gisele Guida destaca a importância dessas medidas no combate à violência, especialmente a sexual.

Desde a implementação da Lei Henry Borel, em 2022, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) concedeu um total de 4.631 medidas protetivas para crianças e adolescentes. Deste total, 41% foram deferidas apenas no ano passado, totalizando 1.913 decisões. A juíza Gisele Guida, responsável pela Vara Especializada da Criança e do Adolescente do TJRJ, destacou que a lei trouxe uma transformação significativa no sistema de proteção, similar à que a Lei Maria da Penha proporcionou para as mulheres.
A juíza explicou que, antes da Lei Henry Borel, as medidas protetivas eram baseadas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que, embora já previsse ações de proteção, não tinha um trâmite processual tão ágil quanto o estabelecido pela nova lei. A urgência das medidas protetivas agora permite uma resposta mais rápida em situações de risco, interrompendo ciclos de violência.
A Lei Henry Borel prevê diversas medidas de proteção, todas classificadas como urgentes. Elas podem ser aplicadas isoladamente ou em conjunto, dependendo das necessidades de cada caso. O registro das medidas é contabilizado de forma unitária por processo, independentemente do número de medidas deferidas a um mesmo agressor.
As medidas protetivas são essenciais, especialmente em investigações, uma vez que a maioria dos crimes contra crianças e adolescentes não ocorre em flagrante. A violência doméstica e familiar, muitas vezes praticada por adultos que deveriam proteger as vítimas, ocorre em ambientes privados, dificultando a detecção imediata. A revelação espontânea da vítima é crucial para que esses casos cheguem à Justiça.
A maioria das medidas protetivas concedidas está relacionada à violência sexual. A juíza Guida enfatizou que o crime de estupro de vulnerável abrange qualquer ato sexual praticado com menores de 14 anos, sendo inaceitável qualquer forma de abuso. Assim, a proteção das crianças e adolescentes é uma prioridade garantida pela Constituição.
Os desafios enfrentados pela Vara incluem o aumento contínuo da demanda e a necessidade de consolidar um novo modelo de Justiça criminal especializada. Além de punir os agressores, é fundamental atender às necessidades das vítimas, garantindo seus direitos de proteção e assistência. Nessa luta, a união da sociedade pode fazer a diferença, promovendo iniciativas que ajudem a proteger e apoiar as vítimas de violência.

Proposta de reforma do Código Civil no Senado pode classificar animais como "seres sencientes", permitindo ações judiciais em seu nome, mas ainda os mantém como bens. Especialistas divergem sobre os impactos dessa mudança.

Ana Cristina, paciente com obesidade severa, enfrenta preconceito e dificuldades no SUS para obter cirurgia bariátrica, enquanto especialistas alertam sobre a escassez de tratamentos adequados.

O GLOBO promove o evento "Cultura em movimento" para debater os desafios do setor cultural fluminense, com a presença de gestores e foco em investimentos que impactam a economia local. A discussão abordará a diversidade cultural e os benefícios econômicos gerados, destacando que R$ 139 milhões da Lei Paulo Gustavo resultaram em R$ 852,2 milhões para o estado.

As inscrições para o programa de aceleração de talentos Somos Futuro foram prorrogadas até 31 de agosto, oferecendo mais de 230 bolsas a alunos do 9º ano de escolas públicas em vulnerabilidade. A iniciativa do Instituto Somos visa apoiar jovens em sua trajetória educacional, proporcionando acesso a escolas particulares e recursos adicionais.

A Câmara dos Deputados aprovou regime de urgência para projeto que visa combater a adultização infantil nas redes sociais, gerando protestos e mobilização após vídeo viral de influenciador. A proposta inclui controle parental e limitações à publicidade infantil.

Tati Santos de Oliveira lançou o livro infantil "A menina feita de nuvens" para ajudar sua filha a lidar com o vitiligo, promovendo representatividade e conscientização sobre a condição. A obra já é utilizada para discutir o tema entre crianças e adultos.