Bares tradicionais da Asa Norte, Baóbar e Pardim, tiveram seus alvarás para música ao vivo cassados pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram) devido a reincidências em poluição sonora. Artistas e frequentadores reagem com indignação, considerando a ação uma repressão cultural. O Baóbar, que promove o projeto Samba Nosso, e o Pardim, famoso por suas rodas de MPB, enfrentam restrições severas, enquanto alegam seguir normas de volume. Ambos aguardam desdobramentos legais.
Dois bares tradicionais da Asa Norte, Baóbar e Pardim, tiveram seus alvarás para música ao vivo cassados após fiscalização do Instituto Brasília Ambiental (Ibram). A operação, que também multou o quiosque Jeito Carioca, gerou indignação entre artistas e frequentadores, que percebem isso como uma repressão à cultura local.
A medida afeta diretamente o Baóbar, que abriga o projeto Samba Nosso, conhecido por suas rodas de samba e apresentações semanais. O Bar Pardim, famoso por sua programação intimista de MPB e samba, não poderá mais realizar eventos como a tradicional roda de sexta-feira com o grupo Nossa Vertente.
O Ibram informou que ambos os estabelecimentos são reincidentes em infrações relacionadas à poluição sonora. O Baóbar já recebeu sete autuações desde 2023 e enfrenta um processo judicial que proíbe apresentações musicais. A fiscalização realizada em 14 de maio resultou em nova multa e na proibição de som mecânico e música ao vivo, além da apreensão de bens, conforme a Lei Distrital nº 4.092/2008.
O Bar Pardim, por sua vez, acumula autuações desde 2018 e já havia sido advertido sobre a necessidade de adequações acústicas. A multa mais recente foi fixada em aproximadamente R$ 5 mil. Os responsáveis pelos bares contestam as medidas, alegando que são desproporcionais e que têm se esforçado para respeitar os limites legais de volume.
O Baóbar afirmou que continua tentando oferecer lazer e cultura para Brasília, enquanto o Pardim destacou que encerra suas apresentações antes das 22h e monitora os níveis sonoros. No entanto, fatores como aplausos e conversas do público podem elevar temporariamente os decibéis, dificultando o controle total do ambiente.
Enquanto aguardam desdobramentos legais, os bares permanecem impedidos de realizar eventos musicais ao vivo. Nessa situação, a união da comunidade pode ser fundamental para apoiar esses espaços culturais e garantir que continuem a promover a música e a arte na cidade.
Rio de Janeiro inicia sua jornada como Capital Mundial do Livro 2025 com evento cultural. O prefeito Eduardo Paes recebeu o título da Unesco, destacando a importância da leitura e da cultura na cidade. Mais de 200 atividades estão programadas até 2026, incluindo uma Bienal do Livro transformada em parque temático literário. A cerimônia misturou música, dança e tecnologia, homenageando grandes escritores e promovendo a inclusão social.
O Teatro Sesc Paulo Autran, em Taguatinga, apresenta o espetáculo 'Taguá' de 6 a 8 de junho, com histórias reais de moradores, sob direção de André Araújo. A peça aborda temas como liberdade e resistência.
O Cemitério da Consolação, em São Paulo, lança o projeto "Obras de arte da Consolação", que usa QR Codes para contar histórias de figuras históricas sepultadas. O tour noturno na única sexta-feira 13 do ano promete atrair visitantes com relatos de amor e mistério.
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) oferece cursos gratuitos de iniciação e montagem teatral, com inscrições abertas até 18 de abril. As aulas ocorrem de abril a agosto, sem necessidade de experiência prévia.
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A 2ª edição da Bienal das Amazônias, com curadoria de Manuela Moscoso, ocorrerá de 29 de agosto a 30 de novembro em Belém, explorando a relação entre humanos e natureza. O evento destaca a pluralidade artística da Amazônia e busca ativar diálogos sobre questões contemporâneas.