As 50 primeiras bolsas do projeto Conhecer Direito estão abertas para estudantes da rede pública. A iniciativa, coordenada pela Defensoria Pública do DF e pela Defensoria Pública da União, visa preparar alunos para o PAS da UnB. Inscrições até 30 de maio.
O projeto Conhecer Direito, coordenado pelas escolas da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e da Defensoria Pública da União (DPU), já disponibiliza cinquenta bolsas de estudo. Essas bolsas são destinadas à preparação intensiva para o Programa de Avaliação Seriada (PAS) da Universidade de Brasília (UnB) e são oferecidas pela Sofista. A iniciativa, que visa distribuir mais de cem bolsas integrais a estudantes da rede pública, é um exemplo de ações afirmativas.
Os interessados em participar do concurso de bolsas devem se inscrever no projeto, assistir a todas as aulas dos dois primeiros módulos e solicitar a emissão dos certificados pela plataforma. As inscrições estão abertas até 30 de maio, e os estudantes devem enviar à Escola de Assistência Jurídica (Easjur) da DPDF o comprovante de que cursaram ou estão cursando o ensino médio na rede pública.
Em junho, um simulado oficial será realizado com os conteúdos abordados nas aulas relacionadas ao PAS/UnB. As vagas serão distribuídas conforme a classificação dos alunos. O projeto Conhecer Direito será implementado na DPDF como parte da formação dos estagiários de nível médio, sendo exigida a apresentação dos certificados de cada módulo mensalmente.
Essa medida reforça o compromisso institucional com a formação cidadã e permitirá que o projeto seja apresentado como um modelo a outras instituições. O novo formato do projeto, agora disponível na modalidade de Ensino a Distância (EaD), busca eliminar barreiras do ensino presencial, promovendo a universalização da educação em direitos.
O defensor público-geral, Celestino Chupel, destaca que a promoção da educação em direitos fortalece a cidadania e a autonomia da população. O diretor da Easjur, Evenin Ávila, ressalta a importância histórica da iniciativa, que visa formar uma população mais consciente e preparada para reivindicar seus direitos, interrompendo o ciclo da desinformação.
A cofundadora da Sofista, Juliana de Freitas Galvão, enfatiza o impacto transformador que um projeto como esse pode ter na vida de estudantes de escolas públicas. Iniciativas como essa devem ser estimuladas pela sociedade civil, pois podem abrir portas para um futuro melhor e mais justo para os menos favorecidos.
A Unicamp propõe quatro novos cursos de graduação: língua inglesa, fisioterapia, direito e história, visando expandir sua oferta educacional. A universidade, com 69 cursos, é a que menos graduações oferece entre as estaduais de São Paulo.
Dados do Mapa da Desigualdade mostram que mais da metade dos distritos de São Paulo não atingiram a média nacional do Ideb, evidenciando desigualdade educacional alarmante. A cidade, com média de 5,6, fica atrás de capitais mais pobres.
O Ministério da Educação lançará um Programa Nacional de Educação para a Cidadania e Sustentabilidade, visando capacitar professores e um milhão de alunos anualmente sobre democracia. A iniciativa, proposta pela Rede Nacional de Educação Cidadã, busca formar cidadãos críticos e engajados, sem viés partidário.
As inscrições para o Programa Universidade para Todos (Prouni) começam em 30 de junho e vão até 4 de julho, oferecendo bolsas de estudo para estudantes de baixa renda. Os candidatos devem ter feito o Enem e atender a critérios de renda. A lista de espera será aberta em agosto.
Desinformação sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) cresceu 150 vezes no Telegram na América Latina, com Brasil liderando em conteúdo enganoso. Estudo revela riscos à saúde e à inclusão.
Censo Escolar aponta aumento de 44,4% nos diagnósticos de TEA no Brasil, enquanto o Ministério da Educação lança curso de práticas inclusivas. Desafios de financiamento e suporte ainda persistem.