Terceiro Setor

Brasil acolhe primeiras famílias afegãs por meio de programa humanitário de patrocínio comunitário

O Brasil acolherá, nesta terça-feira, as primeiras quatro famílias afegãs, totalizando 18 pessoas, por meio do Programa de Acolhida Humanitária. A iniciativa visa promover a inclusão social e a autossuficiência econômica dos migrantes.

Atualizado em
April 29, 2025
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Migrantes afegãos acampados no Aeroporto de Guarulhos, em 2023 (Rovena Rosa/Agência Brasil)

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) do Brasil receberá nesta terça-feira as primeiras quatro famílias afegãs, totalizando dezoito pessoas, por meio do Programa de Acolhida Humanitária por Patrocínio Comunitário. O desembarque está agendado para às 17h40 no Aeroporto de Guarulhos, localizado na região metropolitana de São Paulo. Os migrantes passarão por procedimentos de imigração e alfândega, acompanhados por uma equipe de apoio, antes de serem recepcionados em uma área restrita.

O programa, coordenado pelo MJSP, foi lançado em setembro de 2024, com um edital que visa selecionar organizações da sociedade civil para atuar no acolhimento de afegãos no Brasil. Até o momento, dez entidades apresentaram propostas, e duas já firmaram acordos de cooperação com o governo. Essa iniciativa não requer a transferência de recursos públicos, pois as organizações captam recursos junto a doadores comunitários e privados.

A Panahgah Associação de Apoio Humanitário Internacional será a primeira a acolher os afegãos, com um total de quinhentas pessoas previstas para este ano. O Instituto Estou Refugiado também assinou um acordo e acolherá mais duzentas e vinte e quatro pessoas. Ambas as entidades têm como objetivo promover a autossuficiência econômica dos migrantes, além de garantir acesso a direitos e inclusão social e cultural no Brasil.

Desde a ascensão do Talibã ao poder em 2021, milhões de afegãos deixaram seu país em busca de segurança, fugindo de um regime que viola direitos humanos. O Brasil se tornou um destino para esses migrantes após a publicação de uma portaria interministerial em setembro de 2021, que autorizou a concessão de visto temporário e residência por razões humanitárias.

O acolhimento das famílias afegãs representa um passo importante na resposta humanitária do Brasil, refletindo um compromisso com a proteção de pessoas em situação de vulnerabilidade. A iniciativa também destaca a colaboração entre o governo e a sociedade civil, que se mobiliza para oferecer apoio e assistência a esses novos residentes.

Nesta situação, a união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida desses migrantes, proporcionando recursos e apoio para sua adaptação e inclusão no Brasil. Projetos que visem ajudar essas famílias a se estabelecerem e prosperarem devem ser incentivados e apoiados por todos nós.

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