Brasil se torna pioneiro ao incluir a Cultura Oceânica no currículo nacional, em evento com a Unesco e o MEC, reforçando a educação para a sustentabilidade e ação climática.

O Brasil fez história ao se tornar, nesta quarta-feira, o primeiro país a incluir oficialmente a Cultura Oceânica na base curricular nacional. A formalização ocorreu em um evento no auditório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em Brasília, com a presença da ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, além de representantes da Unesco e do Ministério da Educação (MEC). Essa iniciativa é resultado de uma colaboração entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Unesco e o MEC.
O reconhecimento da Unesco destaca o Brasil como um protagonista global na promoção da Cultura Oceânica como política pública. A assinatura do Protocolo de Intenções faz parte da programação da Semana da Cultura Oceânica, que acontece em Brasília entre os dias 7 e 11 de abril. Entre os participantes do evento estão a oficial sênior da Comissão Oceanográfica Intergovernamental da Unesco, Francesca Santoro, e o professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Ronaldo Christofoletti.
Com a inclusão da Cultura Oceânica no currículo escolar, o Brasil busca educar cidadãos sobre a importância dos oceanos como reguladores do clima e fontes de vida. Essa decisão é especialmente relevante em um momento em que os oceanos enfrentam sérias ameaças devido à crise climática, como o aumento da temperatura das águas e a acidificação oceânica, que impactam diretamente a biodiversidade marinha.
As mudanças climáticas afetam não apenas a vida marinha, mas também milhões de pessoas que dependem dos oceanos para sua subsistência. Comunidades pesqueiras e sistemas de segurança alimentar já estão sentindo os efeitos dessas transformações. A inclusão da Cultura Oceânica no ensino visa formar cidadãos mais conscientes e preparados para enfrentar esses desafios.
A iniciativa brasileira é um passo significativo para a educação em sustentabilidade e ação climática, posicionando o país como referência internacional. A formalização da Cultura Oceânica no currículo escolar representa uma resposta educativa e estratégica a um problema global que exige atenção imediata.
Projetos que promovem a conscientização sobre a importância dos oceanos e a educação ambiental devem ser apoiados pela sociedade civil. A união em torno de causas como essa pode fazer uma diferença significativa na preservação dos nossos ecossistemas marinhos e na formação de uma geração mais consciente e engajada.

Desde 2022, professores temporários superam 50% do corpo docente nas redes estaduais, impactando negativamente o desempenho dos alunos, conforme estudos do BID e do movimento Todos Pela Educação. A situação gera preocupações sobre a qualidade da educação e mobiliza ações legislativas para melhorar as condições de trabalho e a formação desses profissionais.

Brasil enfrenta crise na qualidade de serviços médicos e jurídicos devido à proliferação de cursos. Com cerca de 1.900 cursos de direito e mais de 400 de medicina, muitos diplomados apresentam conhecimentos insuficientes, comprometendo a saúde pública e os direitos do consumidor. A falta de controle de qualidade nas instituições de ensino e a necessidade de um exame de proficiência são urgentes.

A USP lança o projeto USP.comvc, que oferece conteúdos educativos gratuitos a estudantes de escolas de ensino básico, promovendo a aproximação entre a universidade e a sociedade. A iniciativa visa democratizar o acesso ao conhecimento, com atividades práticas e interativas, e já conta com cerca de setenta opções disponíveis para agendamento online.

Estão abertas as inscrições para o 26º Encontro USP Escola, que ocorrerá de 14 a 16 de julho, oferecendo mais de 50 cursos gratuitos para professores da educação básica. O evento visa promover o diálogo entre docentes e compartilhar experiências sobre os desafios contemporâneos da educação. As inscrições vão até 29 de maio e as atividades acontecerão em diversas unidades da USP.

O Ministério da Educação (MEC) lançou o programa "Na Ponta do Lápis", que visa promover educação financeira e fiscal para alunos do ensino fundamental e médio, especialmente os do programa Pé-de-Meia. A iniciativa inclui capacitação contínua para educadores e busca fortalecer a autonomia e cidadania crítica dos estudantes.

Hospital Alemão Oswaldo Cruz oferece cursos gratuitos online na área da saúde até 2025. A iniciativa visa democratizar a formação e aprimorar a prática profissional. Os cursos, em modalidade EaD, permitem flexibilidade de horários e abrangem diversas áreas do conhecimento. As inscrições estão abertas até dezembro de 2025, com certificação ao final.