Muro do Colégio de Aplicação da UFRJ desabou, suspendendo aulas. Pais e alunos protestam contra a deterioração da escola, que enfrenta cortes orçamentários e problemas estruturais graves. A reconstrução custará R$ 109 mil.
Na madrugada de sábado, dia 22, o muro do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), localizado no bairro da Lagoa, desabou. Apesar do incidente, não houve feridos, mas as aulas foram suspensas por tempo indeterminado. Pais e alunos expressaram sua insatisfação com as condições estruturais da escola, enquanto a gestão da UFRJ afirmou que a estrutura do prédio está em boas condições. A Defesa Civil, em visita realizada em março, não identificou problemas estruturais que colocassem em risco a segurança.
A reitoria da UFRJ anunciou que a área afetada será isolada com tapumes até o final da semana e que a reconstrução do muro, orçada em R$ 109 mil, começará em breve, com previsão de conclusão em dois meses. A diretora do colégio, Cassandra Pontes, informou que o risco de desabamento do muro já era monitorado desde fevereiro, e a estrutura estava escorada. No entanto, sinais de deterioração se intensificaram, levando ao acionamento do Corpo de Bombeiros e ao isolamento da rua.
Os protestos de pais e alunos destacam a percepção de abandono orçamentário da UFRJ e do colégio. O orçamento da universidade para 2025 é de R$ 406 milhões, o que representa uma redução de 52% em relação a 2012, quando era de R$ 784 milhões, considerando a correção pelo IPCA. Para atender às necessidades mínimas de funcionamento, a UFRJ estima que precisaria de uma suplementação de R$ 173 milhões.
Além do muro, o Colégio de Aplicação enfrenta outros problemas estruturais. O Grêmio Estudantil relatou que alunos e funcionários lidam com infiltrações, goteiras nas salas de aula, ar-condicionado quebrado e falta de água. Também foram mencionadas condições inadequadas no refeitório, com relatos de racionamento de comida e refeições estragadas. A UFRJ não se manifestou sobre essas questões.
O colégio, que funciona na Rua José Joaquim Seabra, é uma das poucas construções horizontais na Lagoa e pertence ao governo estadual. O desabamento do muro não é um evento isolado; em maio de 2005, uma parede caiu sobre uma sala de aula, mas, felizmente, não havia alunos no local. Desde então, diversos projetos de reforma foram propostos, mas muitos foram adiados devido a problemas estruturais.
Como uma escola-laboratório, o Colégio de Aplicação também serve como campo de formação para futuros professores graduandos da UFRJ. Diante da situação atual, a união da comunidade pode ser fundamental para melhorar as condições da escola e garantir um ambiente seguro e adequado para os alunos. A mobilização social pode ser uma resposta eficaz para enfrentar os desafios enfrentados pela instituição.
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A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) abriu inscrições para um curso gratuito sobre educação das relações étnico-raciais e quilombolas, com 3.750 vagas disponíveis. O curso, voltado a professores e gestores da educação, é oferecido na modalidade a distância e as inscrições vão até 1º de junho. É necessário comprovar vínculo com a educação básica ou ser estudante de licenciatura. A seleção será feita por ordem de inscrição, priorizando os primeiros candidatos que atenderem aos requisitos.
Governo do Distrito Federal lança programa Incentiva DF, oferecendo bolsas de R$ 200 mensais a jovens para combater a evasão escolar e promover autonomia social. A iniciativa visa atender 650 jovens inicialmente, com expansão prevista para 2 mil beneficiários.
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