Empresas estão inovando ao desenvolver ração para pets com proteínas de insetos e carne cultivada, buscando sustentabilidade, mas enfrentam resistência dos donos e dúvidas sobre eficácia nutricional.

A crescente demanda global por proteínas tem impulsionado a indústria alimentícia a buscar alternativas mais sustentáveis, como insetos e carne cultivada em laboratório. Recentemente, empresas têm desenvolvido ração para pets utilizando essas fontes, com o objetivo de minimizar o impacto ambiental. No entanto, a aceitação por parte dos donos de animais e a eficácia nutricional dessas opções ainda são questionadas.
Um exemplo prático dessa inovação é a experiência de um proprietário que ofereceu petiscos à base de insetos para seu cachorro, que os consumiu sem hesitação. Isso levanta a questão sobre a aceitação de alimentos à base de insetos, que, apesar de serem comuns em algumas culturas, geram repulsa em muitas pessoas. Entretanto, os cães, segundo Anne Carlson, CEO da Jiminy's, não têm a mesma aversão e podem ser um público-alvo ideal para esses produtos.
Empresas como a Hers e a BioCraft Pet Nutrition estão explorando a carne cultivada e proteínas de insetos para criar alimentos para animais de estimação. A BioCraft, por exemplo, está desenvolvendo ração a partir de células-tronco de camundongos, enquanto a Bond Pet Foods utiliza levedura para produzir proteína animal. Apesar do ceticismo em relação à aceitação de proteínas alternativas na alimentação humana, muitos empreendedores veem a ração para pets como um campo de testes promissor.
O impacto ambiental da pecuária industrial é significativo, e a indústria de alimentos para animais de estimação, que frequentemente utiliza subprodutos agrícolas, apresenta uma pegada menor. Contudo, segundo Peter Alexander, especialista em sistemas alimentares globais, a ração seca para cães e gatos é responsável por até três por cento das emissões de gases de efeito estufa associadas à agricultura. Portanto, a adoção de insetos e carne cultivada pode representar uma mudança positiva.
Embora a transição para esses novos alimentos possa ser desafiadora, a mudança na dieta dos pets pode ter um impacto real. Carlson destaca que, ao alterar a alimentação dos animais, é possível reduzir a dependência da pecuária industrial, o que também pode contribuir para o bem-estar animal. No entanto, a aceitação do público ainda depende de fatores como preço e sabor, com muitos donos priorizando a saúde de seus pets acima de considerações sustentáveis.
Com a crescente demanda por produtos de alta qualidade, a indústria de alimentos para pets enfrenta um dilema entre saúde e sustentabilidade. A aceitação de alimentos à base de insetos e carne cultivada pode ser facilitada se os preços forem reduzidos e a eficácia nutricional comprovada. Projetos que visem a produção em larga escala e a redução de custos podem ser fundamentais para transformar essa realidade e beneficiar tanto os animais quanto o meio ambiente.

O Pará avança na transição energética com um investimento de R$ 17 milhões da TTS Energia e Genco para construir duas usinas solares, que beneficiarão 1,5 mil consumidores até 2026. As usinas, localizadas em Moju e Paragominas, visam reduzir a dependência de diesel e expandir a energia solar na região.

O aumento de 92% no desmatamento da Amazônia, anunciado pelo Ministério do Meio Ambiente, compromete a imagem do Brasil e sua liderança na agenda climática global, exigindo ação imediata do governo.

Duas baleias-jubarte foram resgatadas no litoral norte de São Paulo, totalizando o mesmo número de resgates da temporada anterior. O Instituto Argonauta destaca a importância de ações integradas para proteger esses animais.

Desmatamento na Amazônia Legal cresceu 18% entre agosto de 2024 e março de 2025, totalizando 2.296 km², enquanto a degradação florestal aumentou 329%, atingindo 34.013 km², a maior taxa em 15 anos. O aumento alarmante ocorre em um ano crucial, com o Brasil se preparando para sediar a COP-30 em novembro. O governo Lula, que se comprometeu a zerar o desmatamento até 2030, enfrenta um desafio crescente, especialmente em estados como Pará, Mato Grosso e Amazonas.

Colossal Biosciences apresenta filhotes de lobos geneticamente modificados, Romulus, Remus e Khaleesi, que crescem rapidamente, mas enfrentam críticas sobre sua classificação. Clonagem de lobos vermelhos visa aumentar diversidade genética.

Em novembro de 2025, o Brasil será palco da COP 30 e do Prêmio Earthshot, promovido pelo Príncipe William, no Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, destacando soluções ambientais inovadoras.