O câncer de esôfago cresce no Brasil, com mais de 11 mil novos casos anuais, especialmente em homens acima de 50 anos. A morte de José Mujica em 2024 destacou a urgência do diagnóstico precoce.
O câncer de esôfago, que afeta o tubo que liga a garganta ao estômago, está em ascensão no Brasil, com mais de 11 mil novos casos diagnosticados anualmente. A maioria dos afetados são homens com mais de 50 anos. Essa doença, que se desenvolve de forma silenciosa, muitas vezes é descoberta em estágios avançados, dificultando o tratamento e piorando o prognóstico. O carcinoma espinocelular e o adenocarcinoma são os tipos mais comuns, sendo o primeiro associado ao consumo de tabaco e álcool, enquanto o segundo está ligado ao refluxo gastroesofágico e à obesidade.
O oncologista Ramon Andrade de Mello alerta que o câncer de esôfago é frequentemente diagnosticado tardiamente, o que agrava a situação dos pacientes. Os sintomas, que aparecem em fases mais avançadas, incluem dificuldade para engolir, perda de peso inexplicável e dor ao se alimentar. A conscientização sobre esses sinais é crucial para a detecção precoce da doença, que pode salvar vidas.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) revelam que o número de diagnósticos de câncer de esôfago está crescendo no Brasil. A morte do ex-presidente uruguaio José Mujica, em 2024, devido a essa doença, trouxe à tona a necessidade de discutir o tema e reforçar a importância do diagnóstico precoce. A sociedade precisa estar atenta aos fatores de risco e à realização de exames preventivos, especialmente para aqueles que se encontram em grupos de risco.
Manter hábitos saudáveis é fundamental para a prevenção do câncer de esôfago. Evitar o tabaco e o consumo excessivo de álcool, controlar o peso e adotar uma dieta rica em frutas, legumes e vegetais são medidas que podem reduzir significativamente o risco da doença. Além disso, é importante evitar bebidas muito quentes e tratar condições como o refluxo gastroesofágico, que podem danificar a mucosa do esôfago.
O diagnóstico precoce é essencial, pois a doença costuma ser assintomática em seus estágios iniciais. Exames periódicos, como a endoscopia digestiva, são fundamentais para a detecção em pacientes com fatores de risco. Sintomas como dificuldade persistente para engolir e emagrecimento súbito devem ser investigados imediatamente, pois a detecção precoce aumenta as chances de cura e permite tratamentos menos agressivos.
É vital que a sociedade se una em torno da conscientização sobre o câncer de esôfago e a importância do autocuidado. A mobilização em torno de projetos que visem apoiar a pesquisa e a prevenção pode fazer a diferença na vida de muitos. A união da comunidade pode ajudar a promover a saúde e a conscientização, beneficiando aqueles que enfrentam essa doença traiçoeira.
Estudo da Fiocruz aponta que 10% das mortes no Brasil estão ligadas a ultraprocessados. Pesquisa de Harvard revela que bacon aumenta em 13% o risco de demência. Mudanças alimentares podem reduzir riscos.
Em janeiro de 2025, 52,2 milhões de brasileiros tinham planos de saúde, mas há um Vazio Assistencial de 68% em Transição de Cuidados. A ANS reporta que São Paulo lidera com 18,3 milhões de beneficiários, enquanto o Brasil enfrenta escassez de leitos, com apenas 2.573 disponíveis. A crescente demanda por cuidados prolongados e reabilitação destaca a necessidade urgente de investimentos e integração no setor.
Caminhadas leves e exercícios de baixa intensidade podem retardar o declínio cognitivo em idosos com comprometimento leve, segundo pesquisa publicada na revista Alzheimer's & Dementia. O estudo, liderado por Aladdin Shadyab da UC San Diego, analisou 300 idosos que se exercitaram regularmente por um ano, mostrando que a função cognitiva se manteve estável e houve menor perda de volume cerebral. Essa descoberta é promissora para a prevenção da demência em pessoas com alto risco.
Um ensaio clínico revelou que a autocoleta de amostras vaginais aumentou a participação no rastreamento do câncer cervical entre populações vulneráveis, alcançando até 46,6% com apoio ao paciente. Essa abordagem pode reverter a queda nas taxas de rastreamento, crucial para a eliminação do câncer cervical nos EUA.
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