A Cardiomiopatia de Takotsubo, conhecida como Síndrome do Coração Partido, afeta principalmente mulheres de 50 a 70 anos, com mortalidade anual de 5,6% e risco elevado de novos episódios. Estudos recentes revelam que a condição, desencadeada por estresse emocional intenso, está em ascensão. O cardiologista Antônio Aurélio Fagundes destaca a importância do diagnóstico e do tratamento adequado, pois a síndrome pode levar a complicações graves e persistentes.

A Cardiomiopatia de Takotsubo, conhecida como Síndrome do Coração Partido, é uma condição cardíaca que se manifesta após estresse emocional intenso, apresentando sintomas semelhantes aos de um infarto. Estudos recentes indicam um aumento na incidência dessa síndrome, especialmente entre mulheres de cinquenta a setenta anos, com uma mortalidade anual de cinco vírgula seis por cento e riscos elevados de novos episódios e complicações.
Nos anos noventa, cardiologistas no Japão notaram que alguns pacientes chegavam ao hospital com sintomas de infarto, mas sem obstruções nas artérias. Ao analisarem as imagens do coração, descobriram um formato peculiar, semelhante a uma armadilha para polvos, que deu nome à condição. A síndrome geralmente surge após eventos emocionais intensos, como a perda de um ente querido ou o fim de um relacionamento, levando a uma reação exagerada do sistema nervoso e à liberação excessiva de catecolaminas, como adrenalina.
Essa descarga excessiva afeta o músculo cardíaco, especialmente o ventrículo esquerdo, resultando em uma incapacidade temporária de contração. Os sintomas incluem dor no peito, falta de ar e taquicardia, com cerca de setenta e cinco por cento dos casos apresentando dor torácica. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem e sangue, que mostram alterações típicas, como a dilatação da ponta do ventrículo esquerdo.
Embora a síndrome tenha sido considerada temporária e benigno, a mortalidade anual é significativa. Mesmo após a recuperação, o risco de problemas cardiovasculares e cerebrovasculares é maior do que na população geral. Um em cada oito pacientes pode ter um novo episódio nos próximos cinco anos, frequentemente desencadeado por estresse físico ou emocional. Além disso, muitos continuam a sentir sintomas como cansaço e palpitações por mais de dois anos.
O tratamento varia conforme a gravidade do comprometimento do ventrículo esquerdo. A forma mais comum, a balonização apical, afeta setenta e cinco a oitenta por cento dos casos. O suporte ao coração é essencial, e medicamentos como betabloqueadores e diuréticos podem ser prescritos. É fundamental também cuidar da saúde mental e evitar estresses excessivos, com acompanhamento psicológico quando necessário.
Essa condição ilustra a poderosa conexão entre mente e corpo. A sociedade civil pode desempenhar um papel importante no apoio a iniciativas que promovam a saúde mental e a prevenção de estresses emocionais, ajudando a reduzir a incidência da Cardiomiopatia de Takotsubo e a melhorar a qualidade de vida de muitos pacientes.

Pesquisadores da USP analisaram a sarcobesidade, revelando a ausência de critérios diagnósticos e sugerindo suplementação de taurina, modulação da microbiota intestinal e exercícios físicos como intervenções eficazes.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, lançou o Super Centro para Diagnóstico do Câncer, que promete reduzir o tempo de espera para laudos de 25 para cinco dias no SUS. A iniciativa, que começa em julho, utiliza telemedicina e tecnologia avançada para otimizar diagnósticos, com capacidade para realizar até mil laudos diários. Com apoio do A.C. Camargo e do Instituto Nacional do Câncer (Inca), o programa visa aumentar a eficiência no tratamento oncológico e garantir acesso equitativo à saúde.

Desde 2015, o Brasil enfrenta uma queda na vacinação infantil, com 18 milhões de crianças sem imunização, agravada pela pandemia de Covid-19. A desinformação e desigualdades sociais são fatores críticos.

Leitura é uma ferramenta poderosa na prevenção e recuperação de demências, como o Alzheimer, ao fortalecer conexões neurais e melhorar a cognição, segundo especialistas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

O Brasil retoma a produção de insulina humana após mais de 20 anos, com a entrega de 207.385 unidades pela Biomm, em parceria com a Wockhardt, para o SUS. A medida visa garantir a segurança dos pacientes diabéticos.

Estudo da BMJ Mental Health revela que resiliência emocional em idosos reduz mortalidade em até 53%. Pesquisa com mais de 10 mil participantes mostra que a saúde mental é crucial para longevidade, especialmente entre mulheres.