Moradores de rua em São Paulo enfrentam violência e discriminação, como evidenciado pelos relatos de Tiago e Kauan, que lutam por dignidade sob o Minhocão. Aumento de abordagens sociais não resolve a crise.

Recentemente, a situação de pessoas em situação de rua em São Paulo ganhou destaque com relatos de violência e desafios diários enfrentados por indivíduos como Tiago, de 31 anos, e Kauan, de 27 anos. Tiago foi agredido por um Guarda Civil enquanto dormia sob o Minhocão, resultando em uma costela quebrada. Ele atualmente busca tratamento para dependência de álcool e crack, refletindo a dura realidade de muitos que vivem nas ruas da capital.
Dados da Prefeitura de São Paulo mostram que as abordagens sociais a pessoas em situação de rua aumentaram em 96% na região do Minhocão entre 2021 e 2024, passando de 30.237 para 59.247. Apesar desse crescimento, a violência e a discriminação permanecem como desafios constantes. Tiago, que começou a viver nas ruas em 2022, compartilha que muitos moradores de rua enfrentam não apenas a falta de abrigo, mas também o roubo e a exploração entre si.
Kauan, que está em situação de rua há 40 dias, também relata a vergonha de sua condição e a luta para se manter longe das drogas. Ele, assim como Tiago, já teve experiências de trabalho, mas a perda de emprego e a falta de apoio familiar o levaram a essa realidade. Ambos os homens expressam a necessidade de compreensão e apoio da sociedade, que muitas vezes os vê como invisíveis.
Renato Izidio, de 35 anos, e Luciana Aparecida, de 51 anos, também compartilham suas histórias de luta e resiliência. Renato vende paçocas para sobreviver e já passou por experiências traumáticas, enquanto Luciana, que trabalhou em serviços gerais na ONG Clube de Mães do Brasil, conseguiu superar a situação de rua após encontrar apoio. A ONG, fundada por Maria Eulina Hilsenbeck, oferece serviços essenciais e acolhimento a pessoas em situação de vulnerabilidade.
A Secretaria Municipal de Segurança Urbana informou que as ações da Guarda Civil Metropolitana seguem protocolos de respeito à dignidade humana, mas casos de violência ainda são relatados. A realidade de Tiago, Kauan e outros moradores de rua evidencia a necessidade urgente de políticas públicas eficazes e de um olhar mais humano sobre a questão da população em situação de rua.
Iniciativas que promovem a inclusão e o acolhimento são fundamentais para transformar essa realidade. A união da sociedade civil pode fazer a diferença na vida de muitos que enfrentam essa situação. Projetos que visam oferecer suporte e oportunidades de reintegração social devem ser estimulados, pois podem proporcionar um novo começo para aqueles que mais precisam.

O governo do Distrito Federal inaugurou um hotel social com 200 vagas, oferecendo pernoite, refeições e cuidados para animais de estimação, acolhendo mais de 130 pessoas no primeiro dia. A iniciativa visa proporcionar dignidade e oportunidades de recomeço a quem vive nas ruas, com triagem e kits de higiene no acolhimento.

Alunos do Colégio Santo Inácio transformaram a tradição dos tapetes de Corpus Christi, utilizando 6.000 tampinhas de garrafas PET e pó de serragem, com a destinação das tampinhas a uma ONG que apoia crianças com deficiência.

A ONG Luz de Sophia, que atende crianças com doenças raras e deficiências, completa dez anos sem apoio governamental e enfrenta uma fila de espera com mais de 100 crianças. Com apenas R$ 10 mensais, você pode ajudar nas terapias e atendimentos.

A ONG Doutores da Amazônia inaugura a primeira clínica odontológica em uma aldeia indígena, beneficiando mil indígenas Guarani com atendimento gratuito e contínuo. A iniciativa, apoiada pela Dentsply Sirona, visa melhorar a saúde bucal em comunidades remotas.

O Lar dos Velhinhos Maria Madalena realizará sua 45ª Festa Junina nos dias 30 e 31 de maio, com atrações musicais e quadrilhas, visando arrecadar fundos para um novo espaço de atividades. Ingressos custam R$ 10 e R$ 20.

Terezinha Mendes da Silva, cofundadora da ONG Ação da Cidadania, faleceu aos 98 anos, horas após o Brasil ser retirado do Mapa da Fome, deixando um legado de solidariedade e esperança. Sua luta contra a fome e a miséria impactou milhares, e sua contribuição foi amplamente reconhecida em homenagens.