O Censo Demográfico do IBGE revelou que 2,4 milhões de brasileiros têm diagnóstico de autismo, com maior incidência entre homens de 5 a 9 anos. Dados indicam desigualdades educacionais e demográficas.
Pela primeira vez, o Censo Demográfico do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou dados sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Brasil. Os dados preliminares indicam que 2,4 milhões de brasileiros possuem diagnóstico de autismo, representando 1,2% da população. A maior parte dos diagnosticados é composta por homens, totalizando 1,4 milhão, enquanto as mulheres somam 1 milhão. A faixa etária mais afetada é a de cinco a nove anos, com 264 mil meninos e 86 mil meninas diagnosticados.
A prevalência de TEA é maior entre os homens em todas as faixas etárias até 44 anos. A partir dos 45 anos, os percentuais se igualam entre os sexos, e em algumas faixas etárias, as mulheres apresentam prevalências ligeiramente superiores. Clician Oliveira, analista do IBGE, destaca que a evolução dos métodos de diagnóstico contribuiu para o aumento dos casos identificados, especialmente entre crianças em idade escolar.
Os dados também mostram que o estado de São Paulo lidera em números absolutos, com 548 mil pessoas diagnosticadas, seguido por Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. Proporcionalmente, os estados do Acre e Amapá apresentam as maiores taxas de diagnóstico. A pesquisa indica que a maioria dos diagnosticados se declara branca, com 1,1 milhão de pessoas, enquanto a menor prevalência é entre os indígenas, com 11,4 mil casos.
Em relação à educação, a maior parte dos estudantes com diagnóstico de autismo está na faixa etária de seis a quatorze anos. Em 2022, 70,4% dos meninos e 54,6% das meninas diagnosticadas frequentavam a escola. Contudo, a presença de estudantes autistas diminui nas faixas etárias seguintes, sugerindo dificuldades na permanência escolar. Um dado positivo é que 22,2% das mulheres com TEA com 25 anos ou mais estavam estudando, superando a média geral de mulheres nessa faixa etária.
Entre adultos com 25 anos ou mais, quase metade declarou não ter instrução ou ter o ensino fundamental incompleto. Enquanto 18,4% da população brasileira concluiu o ensino superior, apenas 15,7% dos autistas atingiram esse nível de escolaridade. Em 2022, aproximadamente 760,8 mil estudantes de seis anos ou mais foram identificados com diagnóstico de autismo, representando 1,7% do total de estudantes dessa faixa etária.
A inclusão da pergunta sobre autismo no Censo foi determinada pela Lei nº 13.861/2019, com o objetivo de orientar políticas públicas. Os dados obtidos são um avanço significativo para a compreensão e apoio a essa população. Nessa situação, nossa união pode ajudar os menos favorecidos, promovendo iniciativas que garantam melhores condições de vida e inclusão para pessoas com TEA.
A Prefeitura de Salvador lançou uma campanha da Secretaria Municipal do Namoro, promovendo o uso de camisinha e o consentimento, enquanto destaca a importância de aquecer-se nos dias frios. A iniciativa gerou reações diversas nas redes sociais, com críticas sobre a situação da população em situação de rua e a falta de aulas nas escolas municipais.
Mais de 80 crianças da Escola Classe 01 do Paranoá participaram do projeto Samuzinho, aprendendo primeiros socorros, como agir em paradas cardiorrespiratórias e engasgos. A iniciativa já capacitou mais de 25 mil pessoas.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou um novo sistema de alerta da Defesa Civil para o Nordeste, gerando reações nas redes sociais após um teste que surpreendeu moradores. A mensagem de teste, enviada a 36 municípios, provocou sustos e memes, com muitos reclamando de não terem recebido o alerta. O sistema, que visa informar sobre riscos climáticos, começará oficialmente na próxima quarta-feira.
Funcionária da Caixa Econômica Federal teve autorização para reduzir jornada de trabalho em 25% para cuidar de filhos autistas. Decisão destaca a proteção dos direitos das pessoas com deficiência. A Caixa deve cumprir a nova jornada em até oito dias, sob pena de multa diária de R$ 300.
Areia, na Paraíba, busca se destacar na produção de café arábica, com estudos da UFPB mostrando resultados promissores. Produtores locais, como Guimarin Toledo, ampliam a produção e alunos lançam a marca Grãos da Parahyba.
O presidente Lula sancionou a ampliação das cotas para negros, indígenas e quilombolas em concursos públicos federais de 20% para 30%, promovendo maior equidade e representatividade. A medida é vista como um avanço na justiça racial e pode impactar positivamente a mobilidade social desses grupos historicamente marginalizados.