Biólogas marinhas descobriram torres de argila feitas por ninfas de cigarras na Amazônia, que oferecem proteção contra predadores e regulam a respiração durante a metamorfose. A pesquisa revelou que torres maiores lidam melhor com estresse.

A Amazônia, um bioma de rica biodiversidade, foi o cenário de uma descoberta intrigante realizada por um grupo de biólogas marinhas. Durante um curso de campo promovido pelo Instituto Serrapilheira, elas se depararam com torres de argila construídas por ninfas de cigarras. Essas estruturas, moldadas com argila e excretas, servem como proteção contra predadores e podem desempenhar um papel na regulação fisiológica das cigarras durante a metamorfose.
As biólogas, ao observar as torres, levantaram questões sobre suas funções e a variação de tamanhos. A primeira hipótese sugeriu que as torres poderiam proteger as ninfas de formigas, potenciais predadoras. Para testar essa ideia, foram utilizadas iscas em diferentes locais, confirmando que a presença de formigas era significativamente menor nas torres em comparação ao solo da floresta.
A segunda hipótese abordou a possibilidade de que as torres ajudassem na regulação do ambiente interno. As biólogas notaram que as extremidades das torres se abriam após chuvas fortes, o que poderia afetar a respiração das cigarras. Para investigar, elas utilizaram preservativos para vedar as torres e observaram que a vedação melhorou a troca gasosa, especialmente nas torres maiores, que mostraram maior crescimento sob estresse.
O experimento revelou que as torres de tamanhos diferentes respondem de maneiras distintas ao estresse, com as maiores lidando melhor com as condições adversas. Essa descoberta não apenas ampliou o conhecimento sobre as cigarras, mas também destacou a importância da criatividade e da observação na pesquisa científica.
Além disso, o grupo encontrou a maior torre de cigarra já registrada, com impressionantes 47 centímetros. Essa experiência na Amazônia proporcionou um crescimento significativo para as biólogas, que aprenderam sobre a importância da escuta, parceria e liberdade para explorar ideias inovadoras.
Essas descobertas ressaltam a necessidade de apoio a projetos que promovam a pesquisa e a conservação da biodiversidade. A união da sociedade civil pode ser fundamental para impulsionar iniciativas que garantam a proteção de ecossistemas tão valiosos como a Amazônia, permitindo que mais cientistas explorem e descubram os segredos da natureza.

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