Em 2023, o Ministério do Trabalho aumentou significativamente os repasses a ONGs, totalizando R$ 132 milhões, com a Unisol recebendo R$ 17,6 milhões, enquanto investigações sobre irregularidades afetam algumas entidades.

Em 2023, o Ministério do Trabalho aumentou significativamente os recursos destinados a Organizações Não Governamentais (ONGs), passando de R$ 25 milhões em 2022 para R$ 132 milhões. Esse aumento expressivo se deve, em parte, a emendas parlamentares. Entre as entidades beneficiadas, a Unisol se destacou, recebendo R$ 17,6 milhões, sendo a terceira maior beneficiada. A Unisol, que tem laços com o movimento sindical, recebeu R$ 15,8 milhões para ações voltadas à organização de catadores e à retirada de resíduos em terras indígenas em Roraima.
O presidente da Unisol, Arildo Mota Lopes, possui histórico no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, onde trabalhou sob a liderança do atual ministro Luiz Marinho. O Ministério do Trabalho informou que os contratos foram firmados após uma chamada pública, com avaliação de especialistas. A maior beneficiada foi o Instituto de Políticas Públicas Brasil Digital, que recebeu R$ 36,1 milhões, com contratos sustentados por emendas da bancada de Tocantins.
Entretanto, a situação não é isenta de problemas. Quatro contratos do Instituto de Políticas Públicas Brasil Digital estão sob investigação da Controladoria-Geral da União (CGU), que identificou indícios de conluio e descumprimento de metas, resultando em um prejuízo estimado de R$ 1,6 milhão. Em resposta, os repasses para essa entidade foram suspensos.
A segunda ONG mais beneficiada foi o Instituto Brasileiro de Cidadania e Ação Social, que recebeu R$ 25,9 milhões. No entanto, essa entidade foi declarada inidônea pelo Ministério das Mulheres após avaliação da CGU, o que a impede de firmar novos contratos com o poder público. Os contratos existentes, sustentados por emendas de Roraima, estão congelados.
O Ministério do Trabalho defendeu que todos os convênios foram firmados de acordo com a legislação vigente na época das contratações. A pasta aguarda novos pareceres da CGU para determinar os próximos passos a serem tomados. A CGU, por sua vez, destacou fragilidades nos mecanismos de controle e monitoramento dos convênios estabelecidos pela pasta.
Diante desse cenário, é fundamental que a sociedade civil se mobilize para apoiar iniciativas que promovam a transparência e a responsabilidade na gestão de recursos públicos. Projetos que visam fortalecer o controle social e a participação cidadã podem fazer a diferença e garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa.

Nesta quarta-feira (20/8), a Defensoria Pública do Distrito Federal realiza a 11ª edição do mutirão Quarta do Cidadão, oferecendo serviços gratuitos como exames de DNA, vacinação e orientação trabalhista. A ação, que ocorre em frente à Biblioteca Nacional, visa atender a população em situação de vulnerabilidade, incluindo serviços específicos para a população de rua.

Cortes de verbas do governo Trump afetam organizações como Acnur e Cáritas no Brasil, resultando na suspensão de apoio a refugiados e na busca por novos financiamentos. A situação exige resiliência e novas alianças.

O Festival ABCR 2023, realizado em São Paulo, destacou a captação de recursos no terceiro setor, abordando temas como Inteligência Artificial e fortalecimento de organizações locais, com foco na inclusão. O evento, que contou com a participação de 1.211 inscritos, promoveu a diversidade por meio de bolsas para participantes de várias regiões, enriquecendo as discussões sobre captação e sustentabilidade.

Robert Renan, zagueiro de 21 anos, deseja retornar ao Corinthians e cria o Instituto Robert Renan para apoiar jovens em sua cidade natal, enquanto compartilha sua vida em um canal no YouTube.

A AACD, ao completar 75 anos, visa atender 1 milhão de pacientes, enfrentando desafios financeiros e investindo em tecnologias inovadoras para reabilitação. A meta é garantir dignidade e mobilidade a todos.

O Governo do Distrito Federal promoveu uma força-tarefa para acolher pessoas em situação de rua no Plano Piloto, desmantelando estruturas improvisadas e oferecendo assistência social. A ação, coordenada pela Casa Civil, envolveu várias secretarias e resultou no atendimento de sete pessoas, além da remoção de dois caminhões de entulho. Serviços nas áreas de saúde, educação e assistência foram disponibilizados, incluindo auxílio emergencial de R$ 600, vagas em abrigos e encaminhamentos para programas de qualificação.